quarta-feira, 6 de maio de 2009

12 de novembro de 97

Lembro-me e perco-me.
São vastos os caminhos que inventei.
Corações e lagos, tantas águas me banhei.
Perfumes e sorrisos, todas mulheres que amei.
Lembro-me e perco-me.
Testando combinações possíveis que a vida propõe.
Agora observo tudo e o nada que trago comigo.
E do nada que trago o tudo que busco.
O que busco é uma harmonia com a natureza e amores frutíferos.
é uma busca a paz, a tranquilidade e um atelier com um estúdio de música.
Criar é o que busco não interessa o que nem pra quem.
Só quero criar o que vier a sentir vontade.
Minha luta, minha busca, meu tesão, minha vida, meu amor por tudo
que alcance a expressão dos sentimentos.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Vem morena chegue mais perto
que eu lhe quero decifrar
se está na escuridão de teus cabelos
ou no brilho de seu olhar
talvez na ponta das tetinhas
aquele arrepio lunar
Varrendo a última estrela
A luz faz sombra e incendeia
traduz todos os caminhos
diante de teus olhos pequeninos
Átomos aglomerando-se em minha visão
Como fora sempre a alegria de estar-mos juntos
Chorando conchas
praia nos olhos
O fogo que ilumina teu cálice
vem de teus olhos
vem de você

Pandorgas em fogo
chacoalho meus pensamentos
saltam palavras
que se misturam ao vento

em seu surgimento
liberdades puras
Plástico em mentes
eu serei rei

Ela pisou na grama que dormia
ela amassou a relva ao passar
Luar sentou a paz no coração
vem cá meu bem
vamos fazer com que trema o chão
Uma dose dormente
lua pro oeste
eu chuto a lua
e o mundo que aguente
Achei um pedaço do céu de plástico
encontrei meu equilíbrio
Deus me ilumina
sua luz em mim
predomina
Repensei o amor
dedicação
o amor solução
Atento ao que se passa
teu amor minha trapaça
realidade sobre tudo
sem você me sobra o mundo
Uísque
conversa
quando vamos nos ver
uísque
lua nova nascendo com o dia
ir dormir dando bom dia
Eu fui buscar a poesia
no céu da lua louca
caminhei sobre as sombras
vendo as estrelas boiando
nas ondas
Arrasando
tendo um fim
memória não
resiste
este é o fim
memória fraca
doce fim
luar na lata
luz em mim

sábado, 2 de maio de 2009

Chove na floresta cor de rosa
e chovem meus sentimentos
a procura de aperfeiçoamento.

O vento erra a soprar
como erro por não saber amar
Toda a confusão de meus sentimentos
num redemoinho de folhas ao vento.
Grilos e sapos eletrônicos
por trás do som da chuva
Põem-se a cantar
Alarmes de segurança
e eu a natureza á escutar.
Ontem andei por aí
embaixo da chuva
segunda palavra
minha mão em
sua bunda
Sobra pra mim é gol
Espaço erótico desencaminhei-te
Prova está no que não faço.
Pula , gira , requebra
atirando beijos
tirando a roupa
e botando batom.
Sobra pra mim é gol
Sacudindo as tetas
Com seus picos arrepiados
deslizando os dois sexos
indo em busca do tesão
sobra pra mim é gol
digo porque sei o que faço
e fazer é minha lei.
Foi-se a aurora atrás da lua,
sem vento e nenhuma nuvem no céu.
Com os beijos em seus seios e
em meus pensamentos é quando você sabe
porque sobra desejo.
Foi-se a aurora atrás da lua
e as nuvens voavam sobre a aba de meu chapéu.
Moleque de rua não persegue nenhum troféu.
As coisas mais transparentes estão na morada do belo.
As coisas mais transparentes como sorrisos adúlteros.
Confidências. Coisas como que bom que foi e que bom que é e que bom que será!
Mas no instante somente coisas transparentes como sorrisos adúlteros.
Selvagem, como é ser selvagem?
Porque... não? Perdido, sozinho, procurar...
Minhas calças vão rasgar
Um beijo de língua envolvidos num apertão.
Agora volta ouvir o som de um amor adolescente.
Estive muito, muito, muito esquecido de você.
Força com a luz do sucesso.
Nada espero a contra gosto. É a minha forma real de viver. Lagartos por entre pedras, segredos por cima de mim. Um passo depois do outro em direção dos versos. Por acaso ouviu dizer só de sacanagem de uma vida surrealista entre algumas palavras escritas. No total das contas vai bastante tempo no tapete branco mortal. Deslizando e com o impacto e a força dos dedos escreve-te por tua vida não deixando em branco o tapete mortal.
Não sei se me queres deste jeito
com a língua por entre seus peitos
Não sei se me sentes precipitado
Com a mão na sua bunda
todo esbraguelado.
Pulei fora mais uma vez
despenquei barranco adentro.
Fluí forte,
não sobrou nem razão.
Desperdicio não digo,
Mas perversa ilusão.
Tua bunda entre minhas pernas.
Gemidos e suspiros em vão
e vem e vão...