quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Meu pequeno aquário de scott,
Meus delírios é que nadam dentro
Bebi tudo e o mar sedento
Fluí na escuridão de um Tannat
Eu Tannat zia! Minha dor não dói em sua estrada.
Eu estou péssimo aos 37 anos concretos e liquidados.
Distância urbana, esquinas e Fulanas,
Minha franja voa e não caí.
Nas espelhadas luzes que esgrimam
Lágrimas que rolam em teu rosto.
Estão pulando tuas almas em teu corpo.
Vinho morto “em dói desço”.
Luar encolha, foi tua escolha ligar pra mim.
Foi numa noite destas que te vi.
A fada verde veio batendo suas luzes de colibri.

Sim


Sim, isto é o que circula no meu cérebro. Palavras com beleza e rancores com o tamanho das incertezas da vida e com a maldade da verdade. Belezas de amores com finais intransponíveis e reticentes. Estou certo que realmente é o que farei.
Farei o mundo deglutir-me. Enquanto que o passado não volta como querias. Sozinho, sem certezas e muitas pescarias. Volta a razão no pensamento em detrimento a situação. Bocejo espaços em outros universos. Neste tempo entorto a ilusão. Existo, mas não tenho vida.
Amanheço. Futurismo desnaturado enquanto ela vive a me estudar. Grito e pedradas meu discurso é grito e pedradas. Voo distâncias. Estás donde encontras meu coração. Mais triste estou, mas ninguém volta perdoando. Consegui um dia a discutir sobre o planejamento de uma comunidade que educam pessoas que já não existem. Quebrei os pratos com o sistema, briguei, bebi, bati, chutei quem disse fica quieto aí. Faltava um tempo diferente e que distante se sentisse gente por estar com sorrisos a comunicar-se. Rastreando monstruosas significações. Caindo devagar em ritmos e acelerações. Fui olhar minha passagem e embarquei para New Orleans. Fiquei sonhando com minha guitarra a estrada muda, e o plasma de todo mundo. América em sacudir razão de prosseguir em movimento. Sexta-feira, manhã chimarrão e reunião.
Reparei meu cérebro numa boa e deixei de lado o que não servia.
Estou calmo e com coração aberto. As coisas que deixaram de existir como a força de encontrar amor e o asfalto que não percorri.
Quanta coisa escrita com minha destemida timidez, despedidas em guardanapos de papel, a música que me ensina a andar de rua em rua em caminhar de verdade. Deixa pra lá o dia em que juntos martelamos o muro. Discuta sobre suas mentiras comunique-se de verdade. Com quatro paras onze e que mundo queres pra ti. Vivendo sobre o Galaxie ultrapassado. Bombardeio de trovoadas em música de 70 e poucos. Sim ela está comigo, sim. Diz que em longas manhãs com frio de vinho o tempo mostra sua verdadeira cara de felicidade pra qualquer uma. E você é meu amor e gosto do jeito que te moves por todos lados como uma discreta sereia. E você é meu amor e digo isso sim. Volta tarde e tu és pequena pra dizer-me espero que venhas porque vou te esquecer. Quero saber meu futuro. Vou dizer tudo que penso, comendo peixe frito e tomando vinho tinto. Quantas línguas pra falar como te procuro e quero-a aqui. Numa casualidade estrelar ter seu amor enfim. Estou perdido no caminho do amor sei que estou perto de conhecer-te. Fruto de um grande sonho adolescente, dia em gramas verdes de Fevereiro. Grunhidos de fuligem e oxidação faz as amígdalas mais quentes que o verão. Muito fora da realidade para ter segurança no saltar dos sonhos. França em capítulos de segredos femininos como suave amor com vinhos tranquilos.

Espirro



Sim, isto é o que circula no meu cérebro. Palavras com beleza e rancores com o tamanho das incertezas da vida e com a maldade da verdade. Belezas de amores com finais intransponíveis e reticentes. Estou certo que realmente é o que farei.
Farei o mundo deglutir-me. Enquanto que o passado não volta como querias. Sozinho, sem certezas e muitas pescarias. Volta a razão no pensamento em detrimento a situação. Bocejo espaços em outros universos. Neste tempo entorto a ilusão. Existo, mas não tenho vida.
Amanheço. Futurismo desnaturado enquanto ela vive a me estudar. Grito e pedradas meu discurso é grito e pedradas. Voo distâncias. Estás donde encontras meu coração. Mais triste estou, mas ninguém volta perdoando. Consegui um dia a discutir sobre o planejamento de uma comunidade que educam pessoas que já não existem. Quebrei os pratos com o sistema, briguei, bebi, bati, chutei quem disse fica quieto aí. Faltava um tempo diferente e que distante se sentisse gente por estar com sorrisos a comunicar-se. Rastreando monstruosas significações. Caindo devagar em ritmos e acelerações. Fui olhar minha passagem e embarquei para New Orleans. Fiquei sonhando com minha guitarra a estrada muda, e o plasma de todo mundo. América em sacudir razão de prosseguir em movimento. Sexta-feira, manhã chimarrão e reunião.
Reparei meu cérebro numa boa e deixei de lado o que não servia.
Estou calmo e com coração aberto. As coisas que deixaram de existir como a força de encontrar amor e o asfalto que não percorri.
Quanta coisa escrita com minha destemida timidez, despedidas em guardanapos de papel, a música que me ensina a andar de rua em rua em caminhar de verdade. Deixa pra lá o dia em que juntos martelamos o muro. Discuta sobre suas mentiras comunique-se de verdade. Com quatro paras onze e que mundo queres pra ti. Vivendo sobre o Galaxie ultrapassado. Bombardeio de trovoadas em música de 70 e poucos. Sim ela está comigo, sim. Diz que em longas manhãs com frio de vinho o tempo mostra sua verdadeira cara de felicidade pra qualquer uma. E você é meu amor e gosto do jeito que te moves por todos lados como uma discreta sereia. E você é meu amor e digo isso sim. Volta tarde e tu és pequena pra dizer-me espero que venhas porque vou te esquecer. Quero saber meu futuro. Vou dizer tudo que penso, comendo peixe frito e tomando vinho tinto. Quantas línguas pra falar como te procuro e quero-a aqui. Numa casualidade estrelar ter seu amor enfim. Estou perdido no caminho do amor sei que estou perto de conhecer-te. Fruto de um grande sonho adolescente, dia em gramas verdes de Fevereiro. Grunhidos de fuligem e oxidação faz as amígdalas mais quentes que o verão. Muito fora da realidade para ter segurança no saltar dos sonhos. França em capítulos de segredos femininos como suave amor com vinhos tranquilos.

Sem


O silêncio e a solidão eram minhas companhias. Passam meus olhos pelas ruas das cidades que percorro. Nada vazio tudo cheio, garrafas, cabeças e saco. Os sentimentos transformando-se em acções. As distâncias que se pode alcançar. Endereçada para você. Como definir a vida que se leva? Que ato representa no teu emprego? Mostre-me sua máscara mais sensível? Qual o sentimento que mais gostas de experimentar?
Não diga nada, experimente usar o corpo apenas para transmitir o que lhe fala a vida das coisas que insistem em se repetir. E os dias passavam com as mutações do tempo. Indiferença, aprofundamento do sistema sentimental de defesa. Qual a validade que das para as coisas que aparecem na sua frente? E antes que qualquer coisa forçasse-me a desviar o meu pensamento, via teu rosto através de seus movimentos e palavras que usastes para definir nosso amor. Antes de disparar o alarme de seu coração as ondas quebravam mais lentamente. O que se há de fazer quando o que tem que acontecer acontece? E dois candeeiros brilhavam dentro do olhar daquela mulher. Réplica de uma verdadeira existência. Doravante a lua sobrevoa sua rua. Iludido com os presentes estrelares na forma dos olhos caramelos da índia. Coisas como o sol entrando através da cortina e você sorrindo com satisfação do seu próprio movimento de sobe e baixa. Coisas como seu olhar de espanto ao ver meu sorriso maldoso. Coisas como enfrentar bruxas e fazê-las sapatear nas suas próprias imaginações. Coisas como olhar para a ponta do cigarro ao acende-lo. Coisas que disse, do modo como te beijei, como te seduzi, da memória como te amei. Tudo que fazes, fizestes, tudo que diz e o que és. Coisas como a vida, o que se passa e o que se importa. Estive com saudades de uma garota que conheci no verão. Caminhando dentro do sono, a TV fora do ar como pano de fundo, escrevi teus vinte anos. Enquanto colhias doces aromas desconhecidos e o relógio marcava as horas. Es de flete estava escrito na carroça com algumas letras viradas. Fixamente vi os olhos de Sophia, mas já ia longe a verdadeira realidade daquelas horas. E o sol apareceu e desapareceu no mesmo instante que anoitecia. Encenar a loucura de todos os amores fica desperta para que olhe o que sei e aprecie alguns movimentos que te cairão bem. Silos refletem a luz na beira da estrada e tudo não passou. O passado não diminuiu com o tempo e não saiu do nada. Esperando a volta do vento sul. Olho lá para o fundo do céu a procura de teu sonho dourado. Rejeitei o que tinha que fazer por conta de alguns tragos e trocados. Digo que a bebida faz-me feliz e ainda sempre procuro a felicidade. Nada de surpresas era um estúpido estilo de viver. Atravessei alguns metros da avenida e só depois fui dar-me conta que havia amanhecido. Perna é o que sempre me sustentou. E como tempo testo a existência dos seres. E realmente se não fosse a música, diria que a completa solidão que me encontro seria a própria morte. Mas a morte conhece-me tanto quanto a solidão. Visões de mistérios que ainda não decifrei imobilizarão meus sentidos e anularão minha vida. Córregos de mortos vivos desfilam pela América. Todos com seus sofrimentos mascarados pelo consumo. Desejos e sentidos, a razão embalsada na falta de razão. Comecei a anotar o que me fazia falta e até terminar de escrever não escrevi nenhuma vez você. Sinto Saturno chegar e tentar ceifar o que lhe é de direito.Virei o sul pelo avesso dando voltas como um cão ao se deitar, por fim descobri que o lugar era por onde não tinha procurado. Sempre senti nesta vida a sistemática do tempo e ainda assim poderá ser perdido. Outros coloridos dias de cinza e azul mancharão as telas do céu e do ar. Nada do que nada de uma noite não passada. E foi uma e duas e não muito mais. Reclusão ou vida fria? Um dia teria de entrar em meu passado e vai ser hoje que nem vindo vitória estaria mentindo. Não é por nada e sim porque mudei. Foi pontos e mais pontos para você sem eu desistir e não sou nenhum merda pra não andar de carro. Estranhei o caminho na escuridão da noite e segui meus passos com minhas calças de encontro ao vento. Uma noite e o que espero se uma música a tocar mata várias vezes mais que tua falta. Difícil entender? Coisa muito rara as coxas de uma deusa que está a me esperar. Não ando atrás, tem que vir a mim. Tudo pra mim é das coisas que quero, tudo pra mim resulta de que meu corpo sincronizado de emoções. Existem coisas que não se pode duvidar e reestruturação não é coisa de se flagrar. Estou apresentando a força de uma desilusão. Coisa muito feia, coisa defeituosa, coisa de você. “Nóis vamu e não perduamu”. Defeituoso no estúdio e bem na rua e agora são. Desvio o tempo e quero horrorizar e não tenho tempo de me concentrar, vivo nem. Estou ficando velho, mas decididamente não morto. Corvos e difusão de vermes e eu bem debaixo de todas merdas porque em vez de correr na rua, invento que sou escritor também. Não falta muito e eu vou terminar de escrever esta folha de merda. Quanto sorriso quer para esta noite?
Dela é a vida! Tchau e puta que o pariu, que felicidade. E isso e muito mais te passou na cabeça figura estranha. Não quero mais nada além da morte e pra que ficaria aqui nesta xoxota seca. Mas as alturas me convencem e eu sigo lá estourando, espírito de pipocas no jantar. Rezam as primeiras e não cessam de cantar o foderam-se. Desgraçado nunca é tempo ideal para tua cara. Nunca vou parar de existir nem mesmo um tornado estraçalhará minha vida, desgraça de seguir vivendo incontroláveis paixões. E as emoções ferviam no princípio de Dezembro. E amanheceu com o barulho da chuva, anoiteceu e tudo ficou mais claro e brilhante por causa das luzes reflectidas nas poças. Onze e cinco e tudo bem, estivesse onde estivesse estava com ela na cabeça. E pensando no tudo como era e foi ficar assim, rastejei, mas sempre sobrevivi. A vida surge fácil para saber vive-la. Antes de amanhecer os pássaros começaram a cantar e a vida corre plena no começo do verão. Imperativo afirmativo mostra-me como lhes fazer calar. Solenes cores que a sombra escurece e quebra, diga para que lado fica a rotação? Ninguém ouviu. Talvez numa Terça, mas não pintou e não pintou. As brigas de amor, não falaram muito sério para não cortar as esperanças que estavam por um fio. Se alguma coisa te fala tanto quanto o tempo, te peço, espera até Fevereiro voltar e pensa o que vai acontecer no teu mundinho. Voltou os sonhos nas nuvens, do céu nublado de azul profundo, voltou a segurança de o que vier deixa na minha, surpreender a solução dormindo ligeiro para em seguida acordar. As cortinas mais uma vez fecharam-se para o público e se abriram para os artistas. Nada ficou tão escuro como o tempo naquela tarde, voavam jornais, folhas, copos e borrachas garrafas de vinho. Putas que gostam de festas estraçalhantes mostrem seus peitos e venham até mim. Esqueçam tudo o que não produz satisfação num Carnaval muito louco. Bebam meu hálito de cerveja e a alegria como sentido da razão. A noite é para os amantes da noite, queiram pegar as situações mais intensas do fundo de suas almas e dar-lhes o formato, vestir a roupa do real. As lembranças falam uma com as outras. Vê outros tempos surgindo entre suas têmporas, escalando paredões sem surpresas. Fogem as folhas do fim do outono, vai bobagem, diz a ela para depois encontrar os momentos de delícia e gozo. Sem atrasos e mentiras ela exigiu do futuro amante. Qual então a surpresa da menina quando depois de cinco anos ele voltou e comeu e a segue comendo.