sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Via lacta


Qual os dias que não são quentes?
Meu saco. Não consigo mantê-lo esvaziado.
Ó lua cheia.
Cabeça de dinossauro.
Hoje: escrever, banco, fotos, xerox, cartas, telefone, terça, 1º de Fevereiro de 93.
Hoje é sexta e não consigo lembrar. Ah feriado de Iemanjá.
Politicamente incorreto.
Tem gente por aí, tocando viola.
Vai “faze” o quê? Não tenho dormido tenho apagado.
Mas por volta de seis horas estou de pé com toda minha loucura.
Encontrei um pedaço de minha vida na sarjeta, outro nos botecos, outro com as mulheres, outro escutando música, outro vendo T.V, justamente com o pedaço que partiu meu coração em todos esses pedaços.
De vista, de vista. Ocorreu que não estou onde estou agora, estou fora onde queria estar, ora onde o tempo ruiu. Para tanto o que estou prestes a escrever não vem à mente. Ploc ploc, stroc dog, joicinei is the fooling de fool.
Elefantes me dão paciência. Hienas me dão contentamento. Loucuras me dão alento.
Quero dinheiro, quero trabalho, quero o que é meu de direito, quero viver sem estar mais morto do que vivo.
Primeira noite de Carnaval. Os raios caindo ao lado da cama. Tremiam as imagens na quase realidade.
Champanhe e pouca luz. Chovendo, chovendo.
Volto para Cidade Baixa e segue chovendo fora e dentro do meu pensamento.
Dizer o que? Happy Birthday ou mondays. “E o que qui é?” Onde andará?
Que figuras complicadas para ficar montando e desmontando. Disciplina, responsabilidade ver a cor da vida.
Algumas algemas nas gemas que no auge, algumas gemas ficam algemadas, auge amadas.
De cinzas e chuvas, tenho que arrumar minha habitação, eu vou deixar para manhã. Filmes legais, vida legal e vai ficar melhor. Música e trabalho com prazeres.
Escovei os dentes mijando, coloquei desodorante me penteando, atei os cordões tomando meu café, literatura para o que der e vier. O meu tempo é curto tenho que lhe “dize”. Faço tudo ao mesmo tempo porque tenho que fazer. Esta difícil encontrar as coisas, mas eu busco pra ti. Fui pra cidade natal de noite, bebendo ao clarear do dia. Cheguei de manhã. Não pratiquei esportes porque estava sem tênis. Bebi Sábado, Domingo comi churrasco e não saí. Segunda, comi um churrasco e tomei um trago com os brother’s da pirada cidade. Não tenho muita lembrança do que fiz hoje. Terça vinte e dois de Fevereiro de 93. Caminhava sem destino certo. Olhando as pessoas nas ruas analisando seus defeitos e suas qualidades. Estou descansando ou concentrando-me para a sina que tenho pela frente. Quinta-feira; não sei o que fiz. Sei que falei com minhas Black’s sisters of my hart.Viva nossa alegria! Álcool, muita dança, muitas alegrias e muitas loucuras. Na outra noite muito violão com notas no ar. Whisky, cerveja e uísque de péssima qualidade. Mulheres a beira de um ataque de nervos ou de libido. Indecifrável! No Domingo ressaca e uma volta para ver o que acontece. Quase indo pra Capital, pensei que ia hoje, mas fui amanhã. Viagem de merda, tudo fedia, criança com pais inexperientes. O que passa com a cidade da luz? Corri bastante. Música no clube do Teimoso. O que é a vida senão comer e beber enquanto o amor não chega? Carreteiro com cerveja e cachaça. Os coroas chegaram para ir pra praia, foi legal. Joguei sinuca com o Jaime e ganhei 2 a 1, não sei como. Falei com meu amor e está tudo estranho entre nós.
Não sei se terminou tudo que sentia o fato é que não me sinto mais feliz ao seu lado como antes. Segunda dia 7 de Março – Bebi para me matar, foi ruim mesmo. Fiquei mal hoje, Terça, fui melhorar somente Quarta à noite. A aula foi legal e passei na Tia Telma. Legal. Sabe o que contenta as figuras a margens de qualquer sociedade? Saber que nenhum sujeito vive sem que o sol apareça e desapareça. Além de não saber de fato o que lhe acontecerá. Aqui estamos humanos e bichanos no campeonato natural da sobrevivência. De segundo em segundo tudo o que passa fala dá sua vida e o que lhe tem que passar. Não sou o palhaço da meia noite nem o muro que precisas para descansar. Aqui e ali passamos caminhos e donde eu estou posso transpassa-los.
Escorrego nos mesmos erros e subo no mesmo podium. Se me perguntam o que faço, digo sobrevivo, ou faço milagres. E o amor o que me fala é o que é, sincero. Dia 15 de Março. Rindo, rindo, disputando gargalhadas, comendo estradas, bebendo nuvens com trovoadas. Aquilo era vida, hoje em dia só risada, minha menina diz loucuras e eu batuco com palmadas. Viagem. Saio e não volto, nem venho. Segura as lições que o senhor te disse em vida. Caminhada pelos caminhos de Deus e os animais. Seco de poeira a vida lamenta as perdas. Os ouvidos reduzem a música nas esteiras de maré e ondas. Putz viva a luz. Não recordes do que fiz, não aproximes do que sei, apanha-me com sua língua, e reduza a um só; todos os beijos que te dei.
Vi uma estrela no laranja do céu. Vi relâmpagos no anoitecer, as marés das enchentes. A lua é crescente como os olhos cheios de tesão demente. A rua sabe que me espera, os pássaros desiludidos comigo, seu aluno que quer aprender a voar. Tudo o que vi foi todo o povo a cantar músicas de seu excelentíssimo sr. Gilberto Gil.
Brasil ganhou da Argentina minha vida é uma Alegria de todas as cantinas. 29 de fevereiro Terça. Não, não estou nesta data, estou a algumas semanas adiante! Sim escuto os 60,70,80 e 90 no rádio. Atenção o estampado verde e bege do sofá, as forças dizem: _ Um anão ou mutante rei em formas de luz, sombra e contrariedade, além de tudo não dançam nesta dimensão. Não tem água na lua? Sem mancadas estrelares minha nave vai acumulada de incertezas e razões. Ah 4 horas. – Piso no freio, puxo o breque, não sei onde vou parar de tanto rir. Meu escritório? Não encontrei. Bob luba, luba, luba. O tempo passa tão claro que eu sou capaz de adivinha-lo. Alimento incapaz de nutrir o meu sentimento. Blind Bloom World. Embora não estivesse doente, as etapas do dia foram mais lentas. Toda e qualquer semelhança entre as raças é mera espécie. América, revanche! Volte pra casa que o tempo já estourou. Foi cinco pro meio dia quando acordei e saltei pra rua. Falei, olhei e almocei e a chuva desandou a cair, rápida e forte. Mulher linda. Festa louca com danças e cervejas. Fico calmo enquanto voltas. Vou voltar a escrever. Feijão e cervejas; assim passei comemorando o meu aniversário por dois dias. Fui num lugar esfumaçado escutei rock e bebi três cervejas. Era o que estava me faltando e eu fiz. Dia 14 de maio, um esforço para lembrar este dia. Sei lá o que fiz o outro dia também, mas dia 16 Segunda bebi 4 cervejas com oito damas belas. Terça-feira 24 de maio, eclipse que choveu. As estrelas estão maiores. Folhas brotam nos arvoredos consequência inescrutável. Uma moeda pelo teu pensamento. Mudei-me para uma cratera da lua, pego todos os canais de tv. Repetindo o que não vem ao caso, a tirar seu amor que desprezo. Enrolam-se fungos nos trevos, reticências. Novamente não sigo. Figos nos dentes, xoxotas em toyotas. A pedra no sonho me disse: _ O que não é vivo não existe. Então pensei, basta um olhar para nada sonhar. E o que é esta palavra a me acompanhar. Siga a seta. Domínio da linha reta. Animais na pista e o sorriso da conquista. Os olhos de Júpiter negaram tudo. As eras que flutuam seguem o seu instante. As cavernas não elegem suas taciturnas vontade. Estou atento que não faço nada do que tenho que fazer. E quando faço é tão pequeno perto do que me falta. Assim que caminha a vida. O tempo pouco espera e saí fora. Algumas vidas atendem o que imploras, e os moinhos movimentam-se conforme as águas rolam. As situações se manifestam de acordo com o tempo. Não digas que é mentira de teu simples coração? O céu de maio neste outono cadente fala algum dialecto. Largues o sol e venhas nesta nuvem com o vento. Resultas de teu nobre encantamento. O século mergulhou e está chegando ao fim. Quando o entardecer te traz a noite e teus olhos traem teus passos.



quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Absurdo


Que sede. Andaram acontecendo coisas. Tanto por cima de meu cérebro quanto por sob meus pés. Figuram pela vida personagens que não vejo. Adotando maneiras de se enquadrarem em dramas que terminam em comédias. Ah, há, há, há, quem estará rindo da própria sina? E recomeça a vida com o próximo amanhecer, o que se vai fazer? Sexo, fodão, afudê. A tua beleza é coisa difícil de se dizer. Desejo o universo que alcança teu ser, enrolação de desejos. Estive cá pensando ou tu vai acabar me dando ou acabará me dando mesmo assim. Nunca estou tão longe quando não estou perto de você. Sexo ,fodão , afudê. Sorrir de olhos fechados os sorrisos do prazer. E se abrem os olhos com o descanso do prazer e aos seus tímpanos chegam palavras indecifravelmente doces. “O que Qui é ?” Só sabe que é ela. Enquanto os passos pelas ruas me mostram os caminhos, chego de repente a perceber que este mundo foi escrito para quem não sabe ler. Retire-se do meu caminho. Estimativas que ainda não existem lugares nem segredos de quem traíste em notas de solidão. Onde querem chegar esses planos que nem começastes a delinear? Por volta dos catorze anos conheci uma das várias princesas da minha área. Seus olhos ainda pouco se cruzaram com os meus. E agora? O que fizeram da vida esses dois? Um procura soluções outro pensa ter resolvido a charada. Calmos em seus caminhos da materialização do ar. Escapa o assunto de teus sonhos enterrando-se em palavras que evaporam sem sentido. Agora queria a lua de Junho e repetiria meu amor a te envolver. Digue, digue, digue. Digue, digue, digue. Se dia a dia o dia passar não esquece que eu sigo lá, se mudar aviso lá. E tudo segue e segue. Ei! Onde está indo? Nada no mundo faz deixar de te acompanhar por onde me arrastas. Sou heróico, furioso, rebelde e irreverente, sou o homem que este século criou. Mas nada impede de levar-te nos braços até onde vou te foder. Mas está claro que é isso, somente ser usado como um macaco, nestas horas fermentam-se as bombas, raios e caveiras em cima da cabeça. Paredes de um vinho desbotado parecia ser a única tinta que aquelas paredes haviam conhecido. Estranho tudo estar iluminado somente com o fogão a lenha e sua sombra enorme costumava se apoderar das paredes da cozinha. “Voltas ao mundo de verdade!” Gritava a mulher que sempre quer trepar para passar a vontade. E o estado sentimental permanece nivelado no ritmo do que se vivia na época. Enquanto as linhas acrescentavam, uma sob as outras. A vida passa no rosto indefinível da velha com as crianças atravessando a vida. O vidro quebrado deixava entrar o vento, movendo as árvores que pareciam dançar. Sufoco ao louco que se embebedou, pegou duas naus e partiu até se terminarem todos barris de rum.Talvez encontre uma ilha perdida cheia de tudo o que quero. Ao terminar o primeiro barril, fazia três meses que tinha deixado a terra e tudo que falou foi: “Naufraguei algumas vezes em ideia de morte, naufraguei algumas vezes em ideias de amores, mas nunca naufraguei como numa batalha que travei contra a sedução de teu olhar”. E tudo se expressou naturalmente como um amanhecer de verão. Em algumas pernas o mistério, tudo o que posso conhecer esta do lado de fora de meu resultado final. E te peguei com a vontade que queria te pegar. De tudo que a vida me traz de tudo que a vida leva, estou sustentado pelo carinho dela. De tudo que fica de tudo que se ausenta se você sabe porque não me apresenta. Segredos e leopardos escutam o ronco e espiam teus sonhos quando a lua apresenta a curva. Deles nada ficam sabendo, o que é realidade no teu mundo de sonhos? Sedutora dos infortunados, detentora do poder do nó na garganta. Os leitos que te abrigam pasmam com tua lucidez o que até então era conhecido como loucura. E a casa estava vazia sem os fantasmas nos cantos e os mortos do campo de batalha. E a chuva chora e soluça em estampidos e resmunga ao mundo chiando de amor por mim. Gritei aos pulhas do mundo e despedi-me da consciência ferida estremecendo o medo da morte. Olhei nos olhos e dei risada da morte. E começa o jogo da serpente e do urso, ponham-se de pé para a atenção entrar na sua mente e dos demais participantes. Neste horário das quinze pra meia-noite os rostos começam em sequência a transfigurarem-se. Pode somente até onde o coração aguenta. E então fincaram as espadas pelas passagens entre os ossos. E o sangue e a vida foram embora devagar, abandonando-a.
“Mate-me mais uma vez nesta vida que minha alma não quer mais a sina dos erros já em decomposição”. Você tirando seu amor está me matando repetidas vezes. E quem escuta a sórdida verdade sempre fica com cara de quem começou escutando um sermão e acabou levando uma mijada. Com quanta magnitude tua alma repousou o sono do mundo? Abriu-se a alvorada antes das flores acordarem. Nada do que quero faz falta na companhia das coisas que capto de episódios que passo e respira minha percepção. E a chuva chora e soluça em estampidos e resmunga ao mundo meu amor. Brilham as máscaras em cascatas de chuva, se dizem poetas sem coração. As imagens das queridas começam a apaziguar a minha ânsia cretina, me recostam em seus leitos com suas formas de amar. Eram dias de verão, as cabeças pareciam estar bem mais quentes que os termómetros. Qual o remédio que preciso para Ter você com suas longas pernas abertas sentindo o encontro da tua xoxota com o meu pau. O mais punk pensamento foi sorteado para uma mulher que deveria estar aqui. De Janeiro estou falando quem sustenta tua incapacidade de sugerir o que se faria. Todos esses embrulhos ocupam os neuronios incandescentes no meu corpo. Resgates de personagens do passado para o presente. Fodam-se e multipliquem-se seus fodidos da puta vida. Contestastes as velhas, moças e meninas, vou comer em várias posições a tua mulher e todas tuas filhas. Só não persegue as pegadas tentando achar respostas de como enlouqueci as meninas. Então comprei uma virgem e não comi, esqueci no supermercado. Todos desejos da moça foram realizados. Despi sua vontade de sentir meus lábios deslizando por seu dorso leves como o toque de uma pluma, diga como sentes a luminosidade te tocar? Virou-se lentamente olhou-me de cima mostrando tudo que tinha para mostrar-me. Suas mãos me acariciaram os dois lados da face enquanto fechei os olhos cruzei os braços na sua cintura. Encostei o lado direito de meu rosto sentindo o calor de seu ventre, mudei de lado meu rosto e comecei a sentir aumentar a temperatura com meus lábios pelo seu ventre. Exalava sexo aumentando o pulsar, agora seus pentelhos tocavam-me a face e sua essência brotava como as gotas do orvalho. Minha língua não pode mais suportar todo prazer que oferecia o prazer de seu sexo. Beijei sua xoxota como beijaria a boca da mais linda dama, princesa ou rainha. Suas pernas perderam a força seus joelhos foram dobrando-se e seu corpo se estendeu como um lençol. Acomodei-me entre suas pernas somente com o meu pau encostado em sua xoxota até não aguentar mais de tesão. Um encontro de mestres na arte de amar. Tudo o que se seguiu foi uma hora e meia de penetração com a suavidade do simples toque da ponta do cabeção onde começavam seus pentelhos, até longos momentos de todo esplendor da totalidade da penetração. Ela acabava-se em silêncio nada escondia a felicidade que nossos olhos puderam experimentar. Está foda não teve fim. Puta foda, não sei até quando vou levar comigo a vontade de sempre querer mais aquela mulher. Hoje é Janeiro e eu não precisava estar sozinho é que eu mesmo tenho que decidir meu caminho. A quem escutas? A quem das ouvidos? Como reciclas o que te entra na cabeça? Pois confesso um falso segredo. Ausente de esperança, esprema a garganta e sacuda o pescoço, fazendo gesticular afirmativamente com a cabeça de quem te tira o sono. Coloque algemas em suas mãos e acorrente seus pés, venda-lhe os olhos e amordace bem sua boca e diga: “Agora sim tu és só ouvidos, seu puto ou sua piranha, não precisa dizer preste atenção no que vou lhe dizer”. Começa logo dizendo que de um certo modo o que acontece com você é semelhante ao que está passando. Pois além de tirar o sono não dá vontade de sentir nada mais a não ser que seja com ela. Aí tudo bem se as coisas não melhorarem cada um fica na sua prisão. As coisas mudam é só deixar o tempo passar. Em uma determinada ocasião fui seduzido e privado de tocar na dona de quem seduziu meu coração. Se a vida passa, ela me tocará com seu sexo e o seu coração. Homem ao mar, gritou o timoneiro. Mergulhei de olhos fechados na imensidão do mar da angustia e da desilusão. Acordei várias semanas depois, num leito de uma dama que ficou sabendo o que se passara e qual era minha história. As ondas pulsam, meu coração em ondas pulsa, minha embarcação desliza por portos de destinos incertos e como ficam as coisas por falar. Despenca mais ruidosa a chuva e no mesmo instante ela para de chorar os traumas que lhe causei. À noite me abordou e fui embora, caminhei horas até aparecer a lua como um “C” virado. Vi um João–de-barro comendo insetos numa pracinha enquanto outro mostrava seu idioma, tentando ensinar-me o seu assobio alfabeto. Depois fui dormir quando já estava claro mas antes de ver o sol. As fichas caíram e eu ouvi sua voz no orelhão, ela disse: “_Que voz é essa?” Eu respondi, foi a chuva, mas na verdade foi muita neve com uísque sem gelo. Não vou poder te dar o que tu pedes, disse ela para meu quase descontrole. Esta semana eu apareço, com essa espera eu endoideço. Esqueço a moça criando notas como blue. Alguém está estudando como apoderar-se do meu amor, sequestra-lo e aprisiona-lo, sinta o movimento das coisas a redor. Filhas da puta, educadas sem foder, precisam do que? O que estão esperando? Minha menina venha que vou levar você a casa do sexo encantado. Lá estarei a tua espera, atirado. As dores da idade decorrem da vida que se leva . Parece ter gente querendo me pisar parece que tua gilete não tem o poder de corte como algumas palavras. As coisas começaram a ficar mais claras mesmo sem saber porque. Só mais um pouco de atenção para o que não vou deixar vocês ouvirem. Sorrisos se abrem diante meus olhos e se fecham como a luz dos vaga-lumes. Olhos que decifram meus desejos e só faz amor na clandestinidade. Não fique aí parada que eu não tenho todo o tempo do mundo para te comer, falei isto enquanto ela rapidamente tirou as calcinhas e levantou o seu vestido, fazendo eu enxergar as suas nádegas e a sua xoxota. Entrei em sua xoxota seca porque o que mais queria era gozar. Em seguida tudo que era seco se molhou. Eu a comi de pé e por traz agarrando a sua cintura sacudindo-a fazendo-a dançar o entra e saí. A mulher enlouqueceu e virou-se e revirou-se sem entender como a fodia. Choques e cortes na emoção da bebedeira.Velas ao mar; gritou o timoneiro, o fogo se espalhará pelo convés e atingirão barris de pólvora. E o fogo se espalhou e não sobrou nada, tudo pelos ares sem sobrar um barril de bebida. Depois de tudo ainda encontro forças para descrever como me salvei da emboscada armada para o meu fim. Tudo começou quando uma espanhola contratou-me para içar velas nos mares do sul, rumo as terras tropicais. Não era espiã russa nem nazi mas tinha veneno esperando. _Chore sua sorte brasileiro filho da puta que a morte vem te buscar depois da foda que vamos dar. As coisas foram esquentando e eu botei fogo nas cortinas e na sua xoxota. Ela gostou e disse então vá que isto tudo se destruirá. Deslizei meu dedo pela sua xoxota, ela não quis vir comigo e ficou lá esperando tudo acabar. Bem que uma intuição tem tempos que não falha, vai onde está o que queres. Adianta toda esta crescente bola de neve de imaginação. Ao que me lembro, tudo explodiu. Singularidades de ilusão, perpetuação dos movimentos. “Serve a escada para continuares subindo?” disse o amo ao senhor. Gôndolas flutuam dentro da alma da criança, músicas de preparativos para o amor. Tez de cor fosforescente, língua indefinida, cabelos como pêlo de coelho e sorriso de domadora de leões. Seminua a causa insistia em não se desnudar. O réu foi julgado inocente de transformar o sentido sociológico do agir das pessoas de todas as classes e idades. Esta tribo não consegue diluir o que tentam contaminar, oh! Grande impostor de César, Herodes, Hitler e Napoleão. Então queimem as crianças, façam os adultos de cobaias e preguem, torturemos velhos e faça-os contar a verdade. Foram as pegadas do serviço do tempo que passa, deixando a vida para quem consegue viver sob o fio da navalha. E a tribo era apenas com semelhanças genéticas, como os ancestrais viviam nada tinha haver como vivem atualmente. Corri por entre cemitérios, trincheiras, matilhas, pesadelos de morre ou sobrevive. E o telefone toca, chama, ninguém atende, faz barulho. A figura anda na casa da mãe e do pai. Bebi a vida e fui ziguezagueando para achar mais rápido a saída. Como quando a vanguarda se deitou sobre o fundo do poço. A rainha da Calábria esguia como a Via-Láctea, esperançou-se de Ter vencido a guerra do Mediterrâneo. Formas de polvos vermelhos penetram no sonho da antiga criança com olhos de um cristal dourado. Carros atravessam a natureza e esmagam os filhotes de dragão. O que digo é: - Pega o que é teu e da o fotolito para incendiar os bolsos de alguns. Campanha política de vespas para desinfetar as janelas do palácio e trazer justiça aos vidros. Oriente-se soldado a guerra está em você como as estrelas no céu, se uma delas cair você está tentado a acabar com sua sorte. Então amassem, joguem fora, queimem o que está formulado para dominar o que você acha que é ou ainda resta da sua essência. Volto aos desvios de comportamento social e troco meus últimos trocados por vinho. Sinal dos tempos mentem que as coisas se modificam, o vinho segue por aí. Horários mudados e gasolina mais cara, despedi-me da senhora e parti para o magnetismo visual de fornalhas e recompensas. Depois entrei noutro carro e ejaculei vidas em forma de palavras. Depois de responder pela causa do tiro no cachorro das vizinhas. Fiquei a pensar, até que o cão não era tão ruim assim, por quê ? por quê? Fiz uma coisa dessas? Depois me lembrei, que fodam-se as vizinhas. Dia após dia imaginava porque estou num hospício de regime aberto. As pessoas que falo mendigam atrás de poeiras, farelos que lhe adormeçam como nos sonhos infantis e seus contos pra dormir. Insano e suicida humano que não acredita em nada a não ser na morte. E eu estava caminhando quando começaram a atirar pedras e nem tive reação, a não ser o motivo dos quais cada vez mais se aproximavam. Bolhas, bolhas há, há, há bolhas, gritei e segui o caminho. Desliguei-me lá pelas quatro dá manhã escutando o que cantava o sabiá. Li e foi bom o que meus amores haviam me escrito. Uma ave voando eclipsando o sol, minha mente, mente o quanto tenho nela guardado e resquícios de vida sequer imaginaria sua falência espiritual. Quando tudo vai demoradamente sem diferença é porque talvez estejas numa coleira. Também andei muito tempo, quando xi tudo foxe axim mexmo. Sem impressiona-lo, mas quando resolvi sair eu vivi muito mais em muito menos tempo. As sombras vinham em minha direção, vertendo sangue nas batalhas, risadas e gritos de vitória ao poder de sedução. Noutro dia cheguei falando e nem perguntei quantos anos tu tens. Ela disse que poderia ser seu pai, mas me queria de um jeito bem diferente. Qualquer dia eu te chupo e te deixarei louquinho, disse ela entre sorrisos. Corri algum que outro km e resolvi deixar-te no ar. Falei de como atiraram as pedras? A sim desapareceu meu pensamento. Durante dias foi o que aconteceu comigo, tudo passava, sem perguntas nem respostas. Eu me sinto como um louco, quando estou a endereçar-me a ti. Como a chuva ou o vento, tudo modifica na expectativa de seu olhar. Como ficará meu corpo ao deparar-me com o teu? Você sabe o que? Você sabe o que ando fazendo por aí? Evitar a morte não é coisa que se consiga quando não se quer. Uma fascinação simples dentro de um simples caso de amor. Sinto-me como uma criança louca pela fascinação que me causas. Não desisto de xerocar as minhas lembranças de ti. Depois de dizer que um amor adulto é mais figurativo. Fale-me se ao te tocar, foge a estrutura de teus raciocínios? Nada, nada de voltar e o caminho livre para as meninas ciganas. Durmo ao luar, sei a hora de surgir e de se ocultar, vidrada nela. E sei que vou embora, sei que desistirei de tudo, mas não chore mulher, não chore e sorria, abra os olhos, veja e beije minha boca agora mesmo. Feche as portas, a vida é cheia delas, durma ao lado de córregos, não fugi porque disse que te amo. Ando olhando aqui pelo universo, nada é pequeno dentro do nada. Fiquei aborrecido, produto do que está acontecendo dentro do meu mundo. Antes de vestir-me para sair, escuto algumas músicas, aquele álbum de sentir o amor em forma de canção. Fotos de fodas no escuro, noites amor nos desertos lençóis. Toque minha vida, só com o teu amor eu entendo a vida. Toque minha vida e deixe fazer-te sentir. Sim deixe fazer-te sentir. Venha até o submundo do Bom Fim, forças invisíveis passeiam pelo parque da doutrinação do imaginativo coração. Foi lá então me encontrei sozinho, ruminei tristezas e pedi por favor salve-me e repeti levante-me. Tudo matéria da criação em olhos sonâmbulos de embriagues de vinho. Não tocarás mais um dedo em mim, não te aproximes mais nem um centímetro, não me verás mais. Eu digo a amigos que desta vez é verdade, estou realmente apaixonado. E o que ela diz é: _Outro dia voltarei e faremos amor apenas entre nós. E fica este anjo andando pela minha mente e apenas grito volte meu amor. Perto do que vocês acham que ando? Sem desculpas deixei o tempo sem pressa de enganar-me. Então eu disse abandonei meu amor na segunda-feira e depois falei com duas crianças com minha estúpida alegria de um velho camarada. Eu disse vamos, vamos, venham, venham por aqui. Sonhei de estar sendo acusado de um crime que não cometi, com polícia e tudo mais, não sei mais se quero o que não quero ou vivo simplesmente sem me preocupar com nada. Julguei que de tudo que havia feito em meu passado nada iria redimir-me da figura de lindas mulatas que não tomam conhecimento de minha existência. Poderia sim andar pelas calçadas atrás de fumo e paz, mas o que amarra um homem numa noite de Sexta-feira e lua cheia não se pode entender. É fácil ficar com dor de cotovelo quando não se é ninguém, disse o soldado ao capitão. Escolha o que deixa feliz a vida, o mundo do vagabundo e responda por você seus hábitos e costumes, sua lembrança de voar sobre o estrume. Então o médico disse você está caindo numa profunda depressão, consequência do que não te faz bem. Valeu-me para rasgar a receita e homenagear quem completa mais de cinquenta anos pela persistência de continuar nesse tédio. De duetos de violões eu falo como as cordas que vibraram. Deixa pra lá, agora eu grito aos quatro cantos, intensifique a ligadeira da falência e fúria e corra atrás da mulher que mais gostas de enganar. De quando em quando, usam tudo que é teu, dias e dias. Alegria eu tinha quando comia uma menina tão linda quanto à estrela mais brilhante e descabelada. Repare em quem não fala de nada e insista que diga alguma coisa. É só o samba e o Brasil que tem vontade de dançar as tristezas e transforma-las em alegria. O Pixinguinha viveu enquanto eu era vivo. Bolas, a vida está sedenta e nada. Com a volta de folhas azuis com cores amareladas, depois de algum tempo o sol retorna e a vida volta ao normal. Como xoxota querendo uma ou outra piroca. Valerá depositar nesse mundo mais um ser humano? Ou jogarei toda minha porra em vão? Sempre acho o caminho dos botecos da noite e dos velhos cardumes que habitam aquários de álcool. Confunda seu mestre com falsas demagogias de soturna gratidão. Mulheres por favor, putas de xoxotas que alucinam, venham até mim e digam que vale a pena estar neste tipo de vida mesmo que não entre dinheiro na xoxota e no sutiã. É esta a vida ninguém como vassoura que limpa e morre. Digo as tristezas de amor a esperar em vão. De sado-masoquismo entendo muito, para as tias que chupam punhetas e paus moles. A respeito do mais humilhado dos insetos que a moral mordeu e teus peitos sorriam bastava desnuda-los. Falhei com a carinhosa mulher que me decifra enquanto vivo no nada, chorei horas por causa da louca paixão de Porto Alegre. Um chorinho de não deixar dúvidas de meu amor.E nada, nada, nada, nada, fique remoendo tesões passados. Se quiser saber de ti é porque estás viva, e nem sabe o que é isto. Fiquei extasiado vendo o que as meninas tinham a mostrar e dizer. Só por prazer de ver fugas incalculáveis. As prendem. E do que aconteceu não se pode comentar. Disseram-me os peitos de uma estúpida; “Queria tua boca e nada mais”. Faltaram seis horas para despertar todo o relógio e não fiz nada a não ser arrotar o que queria beber. Olha, olha, olha o planeta some, como a lua minguante. E tudo é bom demais para gritar eu estou vivo. A Jeripagu veio numa seqüência de As e o pôquer deu-se por terminado. Quando a moça abriu o vestido e disse a turma, _“Ela é o que me sobra quem vai querer apostar?”.
Domingo eu estarei morto, putrefato, verdinho de mofo, basta dar um basta e tudo muda sem querer sentir o que mudou. Fiquei como a princesa Diana queria, duro, ao ver que tudo tinha terminado. Agora o século não vai ser o mesmo com tudo o que vou contar. Terminei a tarefa que nem deveria ter começado, mas certas coisas são assim, espero que mude. Estarei admirando uma cidade inteira contrariada. Ali admiraste os defeitos do mundo, frio, vencido aceitando o que escolhe lhe caber neste lugar. Dói a cabeça inchada de defeitos, como posso lhes dizer? O espaço esta a sua volta, o tempo e a Terra. E os tambores batiam em intervalos Tchak tchack tchak. Onde estou e para onde vou? Ei! Menina tudo que me dizes é verdade? Com quem andei com quem estarei? Com quem diz que eu fiquei? Foi perto de um dia gigante nos meados do verão. Não aquilo foi em 1991, na primavera. Putz tem dias que não serve para nada minha memória. Soluções imediatas para a tranqüilidade da sorte. Deferi o punk acesso às coisas com velocidade controlada pelo radar. Estou com sede e volto já, gastei e dormi. Vendo. Ver como é, compro o estado que fico, desejo contribuir para andar normal como nunca andei. Dormi antes do termino da sinfonia, acordei depois das dez. Faroeste dos Sex Pistols, para América de setenta. Fedia a coisa na cozinha a coisa era boa e ficou na boca de quem parou de falar. Despindo o corpo ao se e despedir das roupas é como sempre desejei. Daí a sugar sua vida com ordens e obrigações é um papo que não consigo cogitar. Roendo as figuras de palco e shows como a cultura cantada e encenada para esquecer as zebras do teu dia.
Resplandece o cérebro de vinho com o calor do verão assim inseguro da tua presença, adeus, puta de merda, corre pela vida a te encontrar. Nem já entediado de gritar puta merda, puta que pariu e vai tomar no cú com toda força, não fizeram que a tua falta esfriasse minha cabeça. Então contei com o poder da vida lá fora e não quebrei a armadilha para te pegar. Dois telefonemas e a sorte esta lançada. Medo de amar é covardia pelo menos um amor rebelde ao conhecer quando as coisas não são aconselháveis. Das paisagens que não mudavam, devo reconhecer que a segurança é dinamarquesa ao tratar de conhecimentos genéticos. Entende por que? Focas entorpecendo seus bebês, antes de serem massacrados a pauladas.
Não descanso enquanto não me matarem, disse o guerreiro a seu escudeiro. Partiu para o encontro de seu adversário e de um só golpe atingiu apenas a pena de cima do capacete. Alguns centímetros abaixo e a cabeça do adversário seria arrancada do corpo. Belas desculpas quando se é jovem. Que a preta noite te esfole, esfole sua pele e seu cheiro, restos de figuras cortadas numa estatueta de metal. Sabe das ondas que passam agora jamais me verão como as que tenho guardado nos olhos agora. Tem paz demais no teu reinado, tem. Fome, dor, doenças, o que tem esta criança? Fogos e luas e música e você. Ta bom demais para não aproveitar e ficar bêbado de uma boa bebida. Conte aquela triste letra de blues dizendo sobre quem veio cair na estupidez daquelas meninas. De uma coisa os bons dias são feitos de uma boa muito boa transada, algumas risadas.
Fadas espiam tuas fodas e se apaixonam pelo amor. Índia de figura esperta, sim tua face traz com você o sorrisinho da paixão. Feche-se dentro de você e desapareça. Controle-se a explicação está aí, doente. Risque, rasgue e volte a ser o que era, que ninguém sonhava em aparecer. De a prova que se está precisando para ficar cara a cara comigo. Trec, trec, trec seguirá procurando tudo que não achas e a interar-se só de si. Esterco de eqüinos e carroças de quatro rodas. Não saquei para onde devo ir e amanhã é feriado. Figos maduros e água de vertente, pilha acabou de funcionar. Decrépito discurso de nostalgia a quem não lhe pertencia. Fugas das cidades em massa para o litoral. Vazio deserto de almas o que esperam encontrar? Saída para Florianópolis no portão cinco. Box 34 para quem quiser não me encontrar. Ilma sra. Sábado estarei chegando aí para uma visitinha nos bares que gosto de ir. Filho da puta. Ainda ontem esteve aqui, fez uma senhora esculhambação e partiu com uma putinha, aquela filha do Francisco e da Terezinha. Nem sei quantos anos tinha a guria. Uma guria boa até, parecia uma santinha. Deixou-a de lado pela quantia que precisava para procurar descer de barco desde o Peru. Lo camino de la plata. Helena nenhuma, Mariana é uma das duas. Escabelado, remelento e com barba a fazer por dois dias. Estado de tempo, sacode o ambiente em figuras a planar. Agora é sol, agora é chuva as luas malucas não voltam a nascer. Perigo isso. Alô departamento de limpeza pública? Não, tchau. Então foi engano? Nem sequer respondeu. Entre na negra floresta e procure a sua princesa de perigos e assaltos. Mas tudo passará e seu coração voando escapará. Estrada da fúria e da falsa rádio que fala dormindo e seqüestra a sedução escravizada. Para ti a vida é nada. Restos do que sobram de uma bolha de sabão. Eu andei por aí e nem sequer comecei a andar. Helena nenhuma porque restam as orgias, a considerar-me normal. Sem o fogo que não queima não suporto ver tuas máscaras. Como no cinema tudo ia com a expectativa minutos ou horas. Deixou as loucuras de lado e preferiu os descansos das ruas, falei palhaço pornográfico? Desnudo minha alma é mais brilhante que o esmalte dos sem dentes, se sentires culpa confesse as traições com algum copo de bebida das fortes, das boas. Telefone, disco, fita, na televisão, enquanto não comer tudinho. Depois sim um digestivo é de se aprovar. Nem depois de não sei pras quantas, ereção elevada para quem quiser ser boazinha. Determinado a arrumar as seduções de duas em duas horas o estúpido nem sequer lembrou da orelha da francesa. Como é que vão se dar às coisas depois de Ter amado tanto? Já não disse para folgar as estátuas durante os domingos, disse o prefeito ao mestre de ilusões. O mestre esta doente disse o encarregado dos jardins do parque. – Mas o que ele tem? gritou assustado o prefeito. – Nem abre a porta, nem fala uma palavra à cinco semanas. -_Chame a guarda de segurança, ordenou o apurado prefeito. A guarda de segurança está lá dentro também à cinco semanas. Bom então deixe-os e chame-me quando o mestre das ilusões voltar a iludir.
Foi difícil de pensar que daquela criança iria dar numa mulher da qual não tive nem em sonhos. Minha menina, seus olhos acariciam as ruas por onde passas, seu sorriso apaga todas as tristezas da tenra vida. Olhei os testes de tempo em tempo. Morava a algumas paredes dali. Destino para seu desenvolvimento espiritual, cotovelos no balcão. Correndo, correndo, correndo da tua incompreensão, desvio o beco da desilusão, pechei qual uma panqueca na frigideira. Desclassifiquei a mulher a mulher de um pouco mais idade, ou diminuí as chances de domingo de manhã. Descrevendo um universo que existe no sonho de Carolina eu calo e fico a encantar-me. Dormindo a beira das quatro luas sendo indelicado com as cortinas, fotografando o que já deixou de existir. Naquelas tardes em que explicava meu atraso a uma vagabunda de puteiro e não deixava de quere-la. Mentiras de televisão estragada e falta de luz na cidade. E os animais não se interessavam era alguém tão louca quanto a doente bigamia das quatro mulheres das paragens do sertão. Pouco tempo depois de tê-la arrastado para praia. A estrutura óssea da naufragada tripulação das bailarinas soviéticas parecia estar bem. Jovens do mundo inteiro; uni-vos no maior bacanal da história. Pois terminou o tempo dos sentimentos de glórias, envolvente chuva de verão. Gurias atirando-se nas orgias e vingando as falcatruas da humanidade. Orgulha-se o cego de sua audição, serpentes deliciam-se com cobaias dos tempos modernos e a forte pancada dilui-se na antevéspera do coração. Na manhã seguinte corri a fábrica saber o que se passara com as tetas das virgens. Soltem as mãos e relaxem o máximo de músculos que puderem disse o mágico aos estrangeiros, quando eu contar até dois sumam do país. Qualquer coisa era muito tempo para deixar a situação de transposição de figuras. Viva quem não deixa a vida dormir. Viva quem não deixa o sono desligar as noites e que se vai fazer num lugar desses? Ao coronel ficou a sina de não poder transpor o tempo necessário para alcançar outro lugar a não ser o esquecimento. Marlene esteve aqui disse o porteiro ao Rei da mágoa. Puxa a Marlene pensou ele. Tudo estava desarrumado no palácio imperial e deixou as nuvens irem embora na Terça-feira cedo. Pula para os lados, corre em volta de sua sombra talvez como forma de preparativo para batalhas futuras, escondendo as futuras energias que gastará depois, até consumir-se com o tempo. Não encontrei as pessoas que conhecia, pois elas eram o que via , porém todas haviam mudado. Transei com champanhe em banheiras de vidro mas com a mais falsa das mulheres a Fada mentira. Foi como o pesadelo que não era quando dormia mas sim quando se estava acordado. Aquela mulher fez de tudo para dormir comigo e ninguém sabia da coisa que voltaria a se repetir, datas, loucuras e músicas. Hoje eu digo que nada é perda de tempo, lembro dos segundos eternos das ejaculações, quando comia as mulheres lindas e suas excitações. _Cale a boca bruxa emplumada, gritou o canhoneiro para suas lembranças que lhe roubavam a mente de assalto. Mais este bordo, dois graus a bom bordo, atenção, fogo. Freqüentemente o jardineiro inventava novas flores para as mulheres do grande rei, mas muitas se perdiam por outros mundos e nem curtiam o mundo do grande rei. E ninguém achou a saída da vida e tudo ficou confuso no véu da noite sem lua. Agora vêem os pensamentos do Rei. Anunciava a encarregada de comunicações. Foi uma espécie de cores e sentimentos de mais serenidade e paixão. Nunca sumiu o céu de sua cabeça era fabuloso ter o céu grudado na cabeça. Figuras de mulheres enredadas em sedução e desespero, tudo era orgasmo, tudo era amor, tudo retratava as paragens da tétrica Atenas de néon. Movimenta-se o cérebro em fugas de não agir. Com o centro da desorganização do reino e do palácio. _Queres uma moeda? Perguntou o folgado a um delinqüente. Tenho uma vida simples, há quanto de vida por viver? Há tudo o que está aí, sabedoria. E fevereiro amanheceu chovendo raios silenciosos. Quinta-feira e nenhum problema nas estradas. Quem? Sequer imaginou a fogueira da juventude em determinados caminhos. Determinando o descrito fagulhas maduras e meninas nas mãos. Sem muito tempo chegou o bobo correndo, escorregando na sua chegada, porém não tão bobo, pois não caiu. _ Está atrasado seu bobo filho da puta, resmungou o Rei de ressaca. _Pelo brilho da minha espada, pelo fio deste pedaço de aço, pela fantasia de todos carnavais. Com a falta de alegria de vossa paixão entro bem em fazer vossa majestade, o rei sorrir. Desonesto com o cartaz de gula secreta, o pequeno o golfinho nadou toda a costa enquanto eu escrevia tudo que estás lendo. Mais um abalo cínico! E o rato descordou da bobeira do rei sem rainha. Antes de resolver a pesquisa da sujeira, o peão comeu a torre e a rainha preta não apareceu. Terra dos reinos da fantasia, pulando como crianças em alegria. O sensacional numa rodada sem dó. E eis que surge do ar uma banda muito louca a tocar marchinhas de bêbado, as tristezas subiram ao esquecimento. Mulher se quer eu a vejo, para mim todas são você disfarçada de outras. Nas sombras estão os olhos de quem não vês. Careta, demagogia, careta moral da careta. Fogo na máquina de teu corpo. Danças em saltos de roda, folias de caminhos sem leis. Estava frechada pelo cupido mas negava todo seu amor. Capaz de dissolver o encanto que foi teu corpo junto ao meu. Acho que é fato, de uma hora pra outra te chamar de trouxa. Desocupado, vadio e mais um emaranhado de denominação. Fruta com centeio ou arroz de carreteiro, dilua na água um pouco de molho e raciocine bem. Nos pensamentos, coloque farinha no sal e diga pra não morrer enquanto se é moço. Dragão da cidade vizinha não se deparou com o cenário das peças de domingo. Este sentimento foi uma refeição. Que cores das para sorte? Resolvido o perigo, a tempestade passou. Bobeira de menina, romance e coração a falar. Maluquice como lançar serpentinas e alcançar em toda sua extensão a menina que trazes no pensamento. Ela lhe sorri e então você começa a puxar a serpentina para Tê-la em suas mãos. Pois é, pois é. Segura a minha mão porque vamos fugir. Descrito por escrito, fundamentalmente o que faz o coração doer? Sinto muito por tudo não acontecer normalmente entre você e eu. Escutando a risada debochada de outras datas, mas pelo motivo que resolvi esquecer. Como é sobreviver uma danada de uma perda amorosa? Quem sabe o amor que partiu era um descontrolado coração de irreverência e rebeldia? Qual a responsabilidade de um interesse? Chá, chá, chá, diretamente o mundo gosta de ajudar na força da gravidade e empurrar tudo para baixo. Onde estou? É como uma rocha de puro cinza e nada é suave neste lugar. No entanto sigo a viver de um modo inconvencional. Rosbife e farofa de verdade. Na lua da noite quieta e chata de verão. Sequer fui largar a coragem em cima de uma mesa de bar. Fui eu mesmo que fundo o cérebro da razão. Salvei a vida de uma planta e sem querer comi a planta. Derrotado e chapado, disse o velho Bob. O livro como vai? A senhora das dez onde foi? Longas horas de vida sem sentido e lugares que o destino não achou. Fui dar com os burros n’água e squech, você desistiu . Fica mais um instante sem saber de nada, como tudo que já foi, vá também. O horizonte de nuvens sem cor e tormentas, a respiração da paz cada vez menor e as armas estão aí para escolhe-las. Que tal uma pausa de divisão e um aumento de rentabilidade a tua segurança. Posso ver as notícias de teu sorriso do coração, porém não posso vê-la. Groove, move, desk. Fadas de experiências restauráveis e atos longos como a dor das desesperanças. Pouco provável alguma mentira atingir sua tripulação de enganos no alvo. Vale a luz do pensamento em teus olhos nus e a alegria de tua dança admirável com sol, pôr do sol. E as coisas assim terminam sempre bem, como o entardecer traz a noite. Alguém sai da vida como quem vem, a desinformação é um ambiente natural para pausas de coragem, não é seu relógio? Camaradas, vamos correr contra o tempo, ou o tempo nos varrerá da República Brasileira e passaremos a ser notas onde somente ignorantes e insignificantes escreveram a mais podre das histórias. Raramente descobria a alegria como a descoberta de alguns sorrisos iguais em rostos diferentes. A saudade da razão já não acontece em períodos regulares. Parecendo estar num sonho, que dormindo sonhava estar acordado sonhando. Tudo complica a sua visita à casa da espatifação. Quando se bate, duplicam-se as estrelas que correndo atrás do cometa somem, do verbo sumir. De vez em quando soltava os tigres da ira para passear no parque. Eles não tinham com o que se defender, estavam enjaulados. Comédias para poder declarar. O céu, roxo de chover, terminou numa madrugada esta por uma alvorada epilética. Como uma derrota na própria arena o silêncio foi maior. De que vivem os derrotados deste lugar? Perguntou a pior das derrotas ao treinador. _ Bebem lágrimas e a esperança nos próximos jogos. Frutas no pé e farturas nas diversões, este bairro vive o carnaval como a única coisa boa desta vida. E todo mundo se submete a um transe não importa a mistura que façam o sem é sempre já.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Tá na hora:


As idéias, sossego da gente.Teve um relógio.
Tu que dá as cartas.
Chupar essa bocetinha para ver se dá sorte!
Se negou cheirosa.
Que com essa peladura “baitas pesados”.
Quem é que vai prova os temperos que vou liberar o cinzeiro?
Cozinha negrinha que vamos virar surrealistas na fase mais pessimista que atravessa o país.
Não quero um dia fácil, deixa ferver, todo mundo é comum.
Sei quem ele é, senão sabe, o passado sabe, o presente sabe, porque o futuro está aí na frente. A matemática é uma “solucionastica”, botou numa caixa de fósforos o quadrado do Pitágoras escondido entre a marmita. Diga a elas para contribuírem com nossa vã e vil realidade, que nos entrega a sociedade . Vever cuspindo no chão as ânsias da depressão que corrói a capacidade cuspindo no coração. Nós temos que continuar fumando, eu vi quando saístes. Devagar nas paradas barata. Que já estão más as estações. Vai ou não vai? Posso dar uma rapidinha na senhora? Com licença, é lógico que vai! Da natureza uma beleza, eu só durmi durante os dias no resultante dos últimos dias. Quebrou o frasco de vidro ou de plástico? Plástico. Eu que da beiradinha ficava para vê-la, o perigo despenca os sentidos, e nós desistimos de percebe-los, confundindo nós mesmos os seguintes caminhos. E a valsa do mascarado , nas manhãs sulfúricas de inverno resulta no mesmo que em teu coração setembros, ainda respira primavera. Esqueci o mingau. Tantas lembranças deu pra descançar. Que que é meu veio? Me impedei feio, pé de sabão gastou as orêia. Eu vi a tua cara, fraquitais da natureza caótica. Negócios que vamos mostrar hoje, nada é barato. Rabugento, isto é científico e matematicamente impossível. Galinhas doentes, bulba da asa. Fica cego em dois anos pedalando atrás do copo de vinho. Já começou a ser resolvido Ritual mais rápido ficar na barriga de quem tem fome. Perde o controle e rola montanha abaixo. Tu só queres comer milho, e vinho então acabou? A pipoca está plantada, instrumento da visão mecânica, falta pescador.Curioso que só macaco, ficou preso na samambaia. Ta pescando pra dar a noção mecânica La Resistence, ta se bronzeando a boneca que os índios ficavam em volta, um lado soldado e outro rebentado. Tração dianteira, feijão e milhona disputa pela vida. As rugas de teu rosto vamos tirar no palito. Vou sair com o pau queimado, ta vamos seguir no vinho. Estrume de um animal bem maior, elefante. A gente não vê vestígio nenhum, guapuruvú, meia guampa retardado preso ao passado, muda o canal, afrócha, emcima desse sal, como dar um sentido sem cores. Malabarista da pipoca com muito sucesso fez um pedido às garotas que entravam e saíam. Freqüentemente os gazes queimam com a combustão e uma cabeça sozinha e uma andorinha não pega onda. Olha como o milho da risada olhando para a pampa. Quando se descansa a cuia e a falta de calor de um seio. Ao fringir das panelas rompe-se mais uma vela o pescador de ilusões fisgada na traíra de setenta e cinco gramas. O anzol entrou na boca e saiu no olho, queriam devolver para água. De barata pra foca com a bola nas guampa me dei de presente no dia das crianças. Comer farinha com banana. Tu loqueia pra não participar, fora de sintonia. Tu que dá pelado, dudecafonismo atonal. Dá os óculos de mentirosos, nunca, tudo dito. Em dez hectares, um a sombra do outro cantam o joga, joga. Vida Louca vida! Oxidação de dinossauros sem razão duas risadasda falsidade levando vantagem no áspero asfalto, pássaros voando em decomposição. Onze e meia de um simples relógio descordenado.Na flor desperta em movimentos do som aí. Deixa que eu apenas olhe a base de teus membros inferiores. Mas tu passa estudando filantropia na segunda educação. Em pingos ao chão formam a queda intensa de um lilás escuro. O secar das roupas um desenho animado veio falar comigo, terminando a etapa de um sonho no paraíso. Quinze dias é muito pouco, deu pra bola destew mate. Agora é hora de você assumir que bater na porta não é ter a chave para transpassa-la livremente. Vadio murrinha, chegou a black woman. Dá pra gravar até tiro o óleo vai fazer trÊs meses sem condição, comendo bóia e tomando vinho. Vou chorar, ta de pert plus, nas ondas de rádio e TV. Meu corpo é um acúmulo de incertezas e desilusões uma vai ter de soltar outra larga. Bota outro, assim que bota tua parte legal. Não sei quem foi que guardou, sujeira. Eu vou com flor. Que tesão!! A lua aqui. Venha no mais. Vale quatro. De capote e não se contenta. Salta que tu tem. Pelado! Olhando dirigi. Demais Madona Like a Virgin. As coisas mais singelas é que tocam. Cânon vale a pena o corpo não vale nada. Auge do processo. Mas sempre tem um grilo, o planeta contra o céu. Numa flor que tem espinho você pode se arranhar é preciso saber viver. Tava naquela de dar dó. Gota de chuva nota dó. Olhando a lua nota dó. Tempo descontente ao redor. O sol a de sempre existir. Horta é veia do nosso sol. Ando meio desligado. Os meus pés não estão chão. Nada, nada nada só penso se você me der um beijo que já me leva mal naquele sofrer com despedida nem o sol nem as trevas. All nigth. Cabe num cartão postal, nada mal. Esperança escondida só vai quem chegou e quem vem vai partir depois vai dormir. Outro alguém vai chegar pra que sofrer. Só vai quem chegou e quem vem vai partir. Ao meu redor depois vai dormir. Outro alguém vai chegar pra que sofrer. Só vai quem chegou e quem vem vai partir. Now? Pernas longas cicatriz no joelho desse fogo você vai embora sempre só, morrer mil vezes. Aí vem o lagarto agitando os colhão. Álibis menores. Inclusive o teu. Não somos manco. Pra que der e vier, Santa Colina nos proteja. Tu acredita nissonão me deu um baseado ai embaixo e no céu nos proteje. Cry, cry, cry. È o vôo do morecego. Se as forces não sustentam porque nossos amigos são pais da memória congenital existe em nós? Se importam mais com a nossa piração do que a nossa capacidade. Mundo fedorento, merda não é poluição? Vamos fugir deste lugar. Foi o palhaço chorando que botou fogo no circo, fogo no circo. Despertador, tapa. Sonho, sonho,sonho. Não me dei conta acho que eu quero. Comprei coca-cola pra ficar dançando, pirando. Saudade de algo que não encontrei. Segunda talvez, talvez nem vá. Como Quintana escreveu: _Não há nada que seja dito, que um sábio grego já não tenha dito! A emoção que move os sentidos. Que tasl é o lugar? Talvez a impressão ou outra coisa, ou encontres outra melhor. Pessoas muito legais, parecidas no sentimento. Não quero falar mais nada. Ta assinado. Beijou a bunda da vagabunda encostada na porta. Is the fooling the fool. Que que tu tem? Mina reta, profunda como a alma no poente, véspera de escuridão. Discursos inflamáveis, bate boca em público. Se emocionou o baterista e saiu à la vanguarda. Cada um tem sua opinião. Morena dos óio dágua conheço-te, como conheço-te. Não existem mais os navegantes que idealizavam terras extremamente produtíveis. Comer a porta é uma fixação? Vai comendo! Vai comendo! Você por acaso sabe que eu estaria mentindo? Que loucura, meu bem pensa em mim como a lua me ilumina! Tudo falsificado, tudo frio. Sexo é tudo o que quero de ti girl. Isso eu preciso e é minha tentação, fodas como as músicas do Prince. Seu tesão sempre que as noites do sentido precisarem satisfazer. Diz que estás machucado por isso, errou o tiro. Como o sol soube dividira terra em noite e dia tão bem? Nada, não é conseguir nada; nortear-se por nada, rock sempre tem alguma coisa. A margem de tudo é apenas uma margem. Lua cheia, lua cheia, verifica o que há pra descobrir. Verifique-se, venha ao meu encontro, proporciona-me; em segundo lugar é você quem decide. Meia noite e seis, um sentimento de revolta Bethoven traz a música. Que latinha essa lentilhinha. Tava faltando um pedaço, asquescendo, asquescendo. Agosto, agosto, a partir de agosto. O querers entrar e o sempre a fim, divida em mim o desigual. Os anos 50 mostrando o que tinha de melhor. E a mulher ainda resmungando. Como faz bem sentir o gosto da querência. Diga pra mim, que dia é hoje magrão? Dezoito. Maças de um paraíso impresso. Como dar o último copo de vinho, tudo o que sinto o bem do amor,mor,mor. Acorda-te que a vida ta passando. Eu durmo mas também sigo vivendo, acompanhando os caminhos da humanidade. Eu durmo distâncias bíblicas e sinto prazeres mil. Quando resumires uma vida fale do sentido em culminação. Noite de festa no nordeste. Acho que tenho um filho! Mas não é nada certo. Retrato de um jovem cão lido por um artista. Emerge cada bolha com datas e décadas, submergem os corpos com duas datas. Pular janelas faz ficar anão. Um pensamento só pra ti. Basta um orégano mais. Manda corrieri pro bucho. Ò Suzana não chores por mim. Loucura, absurdo seja lá o que for.Está talvez seja tua última oportunidade, chegou o dia de ser mais feliz. E sem complicação. Eu queria que ele notasse a minha presença. Sempre que demais. A vida em ebolição, mistérios e paixões, zelador, viagem de 48 horas no submundo braçal, faxina das 07:00hs às 22:00hs com direito a um salário mínimo e um apartamento. Caixa postal, numa rotina tediante que só um louco do presente consegue presenciar. Após duas chances o louco braçal volta para a loucura intelectual, sem os outros recursos a não ser a imaginação, lógica e vontade de viver, o sol castigou o equilíbrio buscou.
Refletia a sombra da minha cabeça no livro que estava lendo e uma sombra de uma drosophyla movendo-se com destreza. Descolonização é preciso, prisão não é preciso. Ba ba bu bum bom ba ba ba bum bom ba ba lum ba. Quem é? Não é? Vamos esmurrugar o próximo. Lê bagulhe bota na seda. Stop Jackets. Os sonhos se transformavam na velocidade de uma pedra afundando n’água. Queimou o filme com as drosóphilas. Lambe o melaço e se fode. Mundo mundo vasto mundo e que se faça o ar. Quem eu fui? Pra onde eu vim? Pra onde eu vou? E o meu futuro meu Deus? Qual minha continuação? Sentado no sol da manhã olhando de cima a estrada do vale. Ninguém faz nada , entonce? O cúmulo da irresponsabilidade. O universo canta um verso sem se por a chorar. O jazz, Bob Marley já sabia que é só amor. Sair pra dar um passeio, enchi o saco e a campainha não toca. Sem vinho não dá. Vou fazer uma sopa na vela. Desta vez sobra, a rua pra alguma coisa ratle, amanhã tem jogo. Aquele som assim! Bem devagar! Tenho uma vontade de vencer! A esperança é o futuro. Tlec Play pause! Nem pensar! O beijo meu! Cor de Rosa! Não tem mais perigo. O sol não adivinha! Não força nada, deixe acontecer. Y need love! Logo o deboche toma conta da noite. Versão original de bêbados nós parecemos nus, diante de ti, a maldade faço versos contrários aos que tenho vontade. A pura realidade é que rosas não calam as rosas falam a realidade é o gole de satisfação do que a gente vive na boa. Sem mágoa a gente fala da vida oculta e vomita mediocridades, pústulas, o escuro do mundo, o que lhe vai sobrar?
Carne, carniça e para ienas dou-lhe a venas, parilheiro maldito, será que você ainda pensa em mim. Estão falando de nós. Bastardo e sua vida. Camon. Como Assim? Tu achas legal? Esse é o som! To mais é com sede do que com fome. As coisas pra mim eu tenho que chorar peã caralho. Mas é cedo ainda? São dez e pouco. Eu tenho uma sujestão. Uma baita panela. O arquiteto Barata deve estar dizendo: _ Aqueles devem estar tudo bêbado lá. Meus natais são dramáticos. Se você quisesse me ver caindo no chão. Com rock’s agora eu vou andar por aí. Eu estaria com você. Mas o mundo vira entre o sol e o entardecer entre a lua e o amanhecer. Anoitecia e amanhecia na rua. Exatamente alucinado. Sentado ao sol da manhã. Encharcado no sereno da noite e tocava o apito do guarda noturno e o movimento. Quero dar uma mijada, fica escrevendo. Não sei onde vamos parar. Mas, para a resistência o que menos importa é saber a hora de parar. A cada dia recomeçamos... nunca paramos. E a vida vai . Viet et mort du roi boiteax. Viajando pelo espaço, e teus olhos são da cor do amanhecer ao amanhecer. Figuras e imagens que são estranhas pra ti? Um assobio de pássaros amigos! UUUU!!!! Tudo bem!!! Fadas e duendes venham hoje festejar, a conclusão de uma vida extrema!!!! Antes do amanhecer atravessei bosques, fontes e encruzilhadas e as margens das florestas a procura do esclarecer. Sobem aos olhos mágoas do “geral animal viver”. Senhoras fatais qual as suas vontades perante ao meu destino? O fantástico o irreal, segredo, segredo, segredo. Diz só o que se faz na vida? E o povo diz que é só uma lasca. Diz e direi que tudo é compreensível se for ao menos natural. E o sonho da riqueza está no sorriso puro da beleza. Por sombras e frutos o vento áspero do alvorecer espalhou música para as folhas dançantes da figueira. Sempre as vinhas produzirão vinho. De talvez pra quase o mundo se fez mesquinho. Digo nego o que pensas mas sobrevivo sozinho. E eu pensei o que se passava pelos teus doces olhos. Quanto você vai me pagar por esta idéia? O bafo da chuva se aproximando de repente. Toda minha vida não se comportava bem. Atocha a pocilga na verdadeira bestialidade. Satélites davam minha localização. Armadilhas tentavam prender meus pensamentos.E esta história não contém enredo. Nuvens vulcânicas cobriam o céu estrelado. Músicas esparramam-se sobre o telhado. Acabaram de tirarem uma foto minha os discos voadores. 12 pras dez do dia 29 de julho de 92. Fantasia e fuga, acompanhando as estrelas da manhã. Ao redor da cama as coisas se amontoavam, é preciso pensar em sobreviver quando o inverno chega e o vinho abunda... Troços interrompem a distância das coisas, veja como eu falo com você. As dunas que o vento remove no deserto não se restringem a cor do camaleão. Eu também vou dar risada quando sair do buraco.