segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Sigo no meu tranco! Avesso a solavancos!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009


Perdido em meio a sedução da vida,

Como gotas da chuva,

e poças de solidão.

Todos os dias uma estrada louca por mim.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Céu de abril

Dia Branco, umidade, cerração.
Outono molhado nestes dias de Abril.
De tarde nuvens pretas que parece que anoiteceu.
A noite nuvens avermelhadas que nem água de sangão.
O sol é um grande amigo nestes dias frios.
E quando vai embora a noite chega convidando a geada
para dançar durante a madrugada.
E vem o dia e chega a noite
Vem o sol depois a lua.
Tanta coisa a acontecer até mudar a lua.
Sete dias pode fazer sol
Sete dias pode chover
A semana sem parar todo mundo segue sua vida
Por quantos Invernos lhes restarem.

Dirigindo na estrada do poente

Dirigindo na estrada do poente
não se vê diferença
entre o vermelho do sangue e o
vermelho do sol
Dirigindo na estrada do poente não se ve
semelhança
Entre o amarelo do ouro e o
amarelo do sol
Dirigindo na estrada do poente
nada mais te escreverei
estou
Dirigindo na estrada do poente
Onde escondes
tempos bons
felizes dias perdidos
venha comigo pela estrada do poente
tu vai gostar do que há por lá
siga-me de perto pela estrada do poente

Novos tempos

Olho os cerros
brigo de facão
um pala na outra mão
mais um inimigo abatido
adiante caminho
tem sangue no meu facão
até encontrar disposição
não sei se escuto música
ou vejo televisão

quarta-feira, 6 de maio de 2009

12 de novembro de 97

Lembro-me e perco-me.
São vastos os caminhos que inventei.
Corações e lagos, tantas águas me banhei.
Perfumes e sorrisos, todas mulheres que amei.
Lembro-me e perco-me.
Testando combinações possíveis que a vida propõe.
Agora observo tudo e o nada que trago comigo.
E do nada que trago o tudo que busco.
O que busco é uma harmonia com a natureza e amores frutíferos.
é uma busca a paz, a tranquilidade e um atelier com um estúdio de música.
Criar é o que busco não interessa o que nem pra quem.
Só quero criar o que vier a sentir vontade.
Minha luta, minha busca, meu tesão, minha vida, meu amor por tudo
que alcance a expressão dos sentimentos.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Vem morena chegue mais perto
que eu lhe quero decifrar
se está na escuridão de teus cabelos
ou no brilho de seu olhar
talvez na ponta das tetinhas
aquele arrepio lunar
Varrendo a última estrela
A luz faz sombra e incendeia
traduz todos os caminhos
diante de teus olhos pequeninos
Átomos aglomerando-se em minha visão
Como fora sempre a alegria de estar-mos juntos
Chorando conchas
praia nos olhos
O fogo que ilumina teu cálice
vem de teus olhos
vem de você

Pandorgas em fogo
chacoalho meus pensamentos
saltam palavras
que se misturam ao vento

em seu surgimento
liberdades puras
Plástico em mentes
eu serei rei

Ela pisou na grama que dormia
ela amassou a relva ao passar
Luar sentou a paz no coração
vem cá meu bem
vamos fazer com que trema o chão
Uma dose dormente
lua pro oeste
eu chuto a lua
e o mundo que aguente
Achei um pedaço do céu de plástico
encontrei meu equilíbrio
Deus me ilumina
sua luz em mim
predomina
Repensei o amor
dedicação
o amor solução
Atento ao que se passa
teu amor minha trapaça
realidade sobre tudo
sem você me sobra o mundo
Uísque
conversa
quando vamos nos ver
uísque
lua nova nascendo com o dia
ir dormir dando bom dia
Eu fui buscar a poesia
no céu da lua louca
caminhei sobre as sombras
vendo as estrelas boiando
nas ondas
Arrasando
tendo um fim
memória não
resiste
este é o fim
memória fraca
doce fim
luar na lata
luz em mim

sábado, 2 de maio de 2009

Chove na floresta cor de rosa
e chovem meus sentimentos
a procura de aperfeiçoamento.

O vento erra a soprar
como erro por não saber amar
Toda a confusão de meus sentimentos
num redemoinho de folhas ao vento.
Grilos e sapos eletrônicos
por trás do som da chuva
Põem-se a cantar
Alarmes de segurança
e eu a natureza á escutar.
Ontem andei por aí
embaixo da chuva
segunda palavra
minha mão em
sua bunda
Sobra pra mim é gol
Espaço erótico desencaminhei-te
Prova está no que não faço.
Pula , gira , requebra
atirando beijos
tirando a roupa
e botando batom.
Sobra pra mim é gol
Sacudindo as tetas
Com seus picos arrepiados
deslizando os dois sexos
indo em busca do tesão
sobra pra mim é gol
digo porque sei o que faço
e fazer é minha lei.
Foi-se a aurora atrás da lua,
sem vento e nenhuma nuvem no céu.
Com os beijos em seus seios e
em meus pensamentos é quando você sabe
porque sobra desejo.
Foi-se a aurora atrás da lua
e as nuvens voavam sobre a aba de meu chapéu.
Moleque de rua não persegue nenhum troféu.
As coisas mais transparentes estão na morada do belo.
As coisas mais transparentes como sorrisos adúlteros.
Confidências. Coisas como que bom que foi e que bom que é e que bom que será!
Mas no instante somente coisas transparentes como sorrisos adúlteros.
Selvagem, como é ser selvagem?
Porque... não? Perdido, sozinho, procurar...
Minhas calças vão rasgar
Um beijo de língua envolvidos num apertão.
Agora volta ouvir o som de um amor adolescente.
Estive muito, muito, muito esquecido de você.
Força com a luz do sucesso.
Nada espero a contra gosto. É a minha forma real de viver. Lagartos por entre pedras, segredos por cima de mim. Um passo depois do outro em direção dos versos. Por acaso ouviu dizer só de sacanagem de uma vida surrealista entre algumas palavras escritas. No total das contas vai bastante tempo no tapete branco mortal. Deslizando e com o impacto e a força dos dedos escreve-te por tua vida não deixando em branco o tapete mortal.
Não sei se me queres deste jeito
com a língua por entre seus peitos
Não sei se me sentes precipitado
Com a mão na sua bunda
todo esbraguelado.
Pulei fora mais uma vez
despenquei barranco adentro.
Fluí forte,
não sobrou nem razão.
Desperdicio não digo,
Mas perversa ilusão.
Tua bunda entre minhas pernas.
Gemidos e suspiros em vão
e vem e vão...

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Quanto custa a realidade justa.
Entre tantos que não sabe quantos.
Quando derrapa a razão me inclina a visão em tom arremedado
Eu sigo por aí.
Rasguei meu passado e inverti as tiras.
Colei pesados sentidos.
Remendei mendigos.
Escolaterais, piratas punks radicais.
E o dia ia passando e entrava a noite
E a fome de comer
E a sede de lembrar
Motores cortam solos nos stones
Eu vou brigar pela vida
Paciência e organização
Anoiteceu e os tambores timbraram.
O tempo,
velho contador de histórias.
Vaga insensato nos sonhos,
corre lento e incontrolável na vida.

Encontrei dois sóis no mesmo dia
com duplo calor minha pele ardia
Um sol no céu, outro no rio
O sol do rio por movimentos refletia
com suas marolas se comunicavam
Reflexos mútuos intercalados
Procurando compreender o que ali dizia
e de reflexões os reflexos moviam-se.

Era o sol me confidenciando emoções
chegando até mim tão próximo como a margem do rio
Era um equação que começava assim
Sol + rio = Reflexo do sol no rio
Rio + vento = marolas e sombras do reflexo do sol no rio
Sol + nuvens = eclipses do reflexo solar no rio.
Eu olhava entre pequenos galhos o sol refletido no rio
que marolas com suas ondas, sombras e movimento insistiam na dança.
Procure se encontrar. E com ajuda de todo universo que ele estava ali.
Como dizendo prazer em vê-lo novamente pescando. Viestes até aqui e eu via você imaginando que aqui estaria.
Venha me dizer como recebes a vida dessa tal maneira?
Algo grandioso e complicado com partes de intensa simplicidade,
Quando resíduos de vida se encostar ao céu e de tantas felicidade cataratas
a chorar beijarão teu rosto ao sol.
Acredite que venci o elo eterno da criatividade.
As sequências nos objetivos garantiram o rumo certo, planificado.
O eu dentro do mundo com ação e reação para o sempre.
Meia noite e meia com lugar e amor refletidos
Dispersos em segundos
Tuas falas, resmungos e sussurros
Ausência pesada como os lábios esquecidos
carregam desejos de encontro a tua pele
Por agora motores cortam vozes lá fora
intercalados com latidos humilhados
Sem perfumes e não tenho o que te lembre
fora as falas e sussurros ensurdecentes
Falar pra que? Tu enxergas e não vês.
Amor oriundo de fetiches vagabundos
Esquecimento de eternos momentos
Talvez crês que jamais vou te esquecer
Talvez te enganes como é certo que me ames
Escrevi ao longo da vida
uma maneira de ser incorreta
Com palavras ao vento
fugiam e amontoavam-se
fazendo modestas
opiniões indiferentes
Rosnando para liberdade
que tu detestas

quarta-feira, 25 de março de 2009


Todo o tempo existindo como formas, cores e luzes.
O espelho do irreal.


Trovejam os cascos do cavalo a galopar.
Quando à fúria e a raiva vem montado nele.
Árvores, estrelas, atalhos a puxar.
Movem-se distâncias deixando tudo pra traz.


Após atravessar as duas Serras
Infinita lua branca incendeia a noite clara

Frestas do teu ser escorregam da memória
Restaurando o sono novamente

segunda-feira, 23 de março de 2009

Caminho




Caminho sobre o nada,
de tudo que restou somente o nada.
Caminho no meu destino,
que não se cansa em dar em nada.
Está tudo certo e bem longe,
mas sigo o caminho que não dá em nada.
Para chegar bem longe onde está tudo certo.

terça-feira, 10 de março de 2009

Podia escrever o que viesse na cabeça


Podia escrever o que viesse na Cabeça e tudo que afugentasse a solidão sem fim. Mesmo mundo noutro mundo este mundo tão imundo essas almas sem transplantes. Num passado retumbante.Podres almas seguem adiante. Me roubaram a identidade.Um deus da marginalidade é o que sou. Meus estudos do q’eu sou fogem na imortalidade. Feitos de irracionalidades tempestades de desejos na natureza me inundei. Movimento dos quadris, ondas ressonantes. Três luas de amor cigano. Fogem antigas atitudes, mortes esquecidas do eu em mim. Esperando, esperando, esperando o sol.Digamos que projeto o futuro que quero, porém todos me sabotam. Já não sei o que quero, pois meu querer não depende só de mim. Por isto não respondo nem por mim mesmo porque que deveria contar com vocês. Deserto oásis da solidão e paz. Faça o que tu quiseres pois eu também farei. Orelha de plástico e olhos de vidro. Dias perfeitos de se viver. Movimentos em busca de resgate do meu eu. A chuva não parou o dia todo. O que meu DNA tem a dizer? E o mapa astral? E as linhas da mão? Um pucheiro bem caldiado e taças e taças de Tannat. Isso eu não esqueço,a dependência do vinho e um paladar campeiro refinado. Minhas raízes gaúchas e meus litros diários de mate. Um bicho do mato nas cidades. Sobrevive o desgarrado. Meu professor de dança Mrs. James Brow. O bater do coração no suingue da funkeira. Mostro-lhe tudo daqui. Vou fazer uma busca em todos os meus pertences. Olhar tudo e botar num inventário. O que sairá daí? Algum traço de minha identidade perdida? Digitais de pertences. Amnésias, justo, sem significados. Música negra americana. Acho que não passo de um sacana. Quero ficar acordado e trabalhar no silêncio da noite. Mas o sono com seu manto escuro, meus desejos O atacam de assalto.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Diálogo



Receba a vida como a um luar.
E descubra porque nossas pegadas brilham.
Disse o caracol a seu irmão gêmeo.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Acontece


Tempestade que ri,
Chuva que estala,
Relâmpagos estreboscópios
Lua raptada.

Nada


Cemitério de promessas, medalhas do esquecimento.
Cada trago qu’eu abro, cada brinde qu’eu faço,
cada idéia qu’eu tenha, cada espaço qu’eu passe.
O meu princípio é o mesmo amo tudo que faço.
O nada é o que mais faço, no nada eu me desfaço
e transpareço como num mata-borrão, sumindo.
Minhas coplas deitam sem vestes e te seduzem mesmo dormindo.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Meu pequeno aquário de scott,
Meus delírios é que nadam dentro
Bebi tudo e o mar sedento
Fluí na escuridão de um Tannat
Eu Tannat zia! Minha dor não dói em sua estrada.
Eu estou péssimo aos 37 anos concretos e liquidados.
Distância urbana, esquinas e Fulanas,
Minha franja voa e não caí.
Nas espelhadas luzes que esgrimam
Lágrimas que rolam em teu rosto.
Estão pulando tuas almas em teu corpo.
Vinho morto “em dói desço”.
Luar encolha, foi tua escolha ligar pra mim.
Foi numa noite destas que te vi.
A fada verde veio batendo suas luzes de colibri.

Sim


Sim, isto é o que circula no meu cérebro. Palavras com beleza e rancores com o tamanho das incertezas da vida e com a maldade da verdade. Belezas de amores com finais intransponíveis e reticentes. Estou certo que realmente é o que farei.
Farei o mundo deglutir-me. Enquanto que o passado não volta como querias. Sozinho, sem certezas e muitas pescarias. Volta a razão no pensamento em detrimento a situação. Bocejo espaços em outros universos. Neste tempo entorto a ilusão. Existo, mas não tenho vida.
Amanheço. Futurismo desnaturado enquanto ela vive a me estudar. Grito e pedradas meu discurso é grito e pedradas. Voo distâncias. Estás donde encontras meu coração. Mais triste estou, mas ninguém volta perdoando. Consegui um dia a discutir sobre o planejamento de uma comunidade que educam pessoas que já não existem. Quebrei os pratos com o sistema, briguei, bebi, bati, chutei quem disse fica quieto aí. Faltava um tempo diferente e que distante se sentisse gente por estar com sorrisos a comunicar-se. Rastreando monstruosas significações. Caindo devagar em ritmos e acelerações. Fui olhar minha passagem e embarquei para New Orleans. Fiquei sonhando com minha guitarra a estrada muda, e o plasma de todo mundo. América em sacudir razão de prosseguir em movimento. Sexta-feira, manhã chimarrão e reunião.
Reparei meu cérebro numa boa e deixei de lado o que não servia.
Estou calmo e com coração aberto. As coisas que deixaram de existir como a força de encontrar amor e o asfalto que não percorri.
Quanta coisa escrita com minha destemida timidez, despedidas em guardanapos de papel, a música que me ensina a andar de rua em rua em caminhar de verdade. Deixa pra lá o dia em que juntos martelamos o muro. Discuta sobre suas mentiras comunique-se de verdade. Com quatro paras onze e que mundo queres pra ti. Vivendo sobre o Galaxie ultrapassado. Bombardeio de trovoadas em música de 70 e poucos. Sim ela está comigo, sim. Diz que em longas manhãs com frio de vinho o tempo mostra sua verdadeira cara de felicidade pra qualquer uma. E você é meu amor e gosto do jeito que te moves por todos lados como uma discreta sereia. E você é meu amor e digo isso sim. Volta tarde e tu és pequena pra dizer-me espero que venhas porque vou te esquecer. Quero saber meu futuro. Vou dizer tudo que penso, comendo peixe frito e tomando vinho tinto. Quantas línguas pra falar como te procuro e quero-a aqui. Numa casualidade estrelar ter seu amor enfim. Estou perdido no caminho do amor sei que estou perto de conhecer-te. Fruto de um grande sonho adolescente, dia em gramas verdes de Fevereiro. Grunhidos de fuligem e oxidação faz as amígdalas mais quentes que o verão. Muito fora da realidade para ter segurança no saltar dos sonhos. França em capítulos de segredos femininos como suave amor com vinhos tranquilos.

Espirro



Sim, isto é o que circula no meu cérebro. Palavras com beleza e rancores com o tamanho das incertezas da vida e com a maldade da verdade. Belezas de amores com finais intransponíveis e reticentes. Estou certo que realmente é o que farei.
Farei o mundo deglutir-me. Enquanto que o passado não volta como querias. Sozinho, sem certezas e muitas pescarias. Volta a razão no pensamento em detrimento a situação. Bocejo espaços em outros universos. Neste tempo entorto a ilusão. Existo, mas não tenho vida.
Amanheço. Futurismo desnaturado enquanto ela vive a me estudar. Grito e pedradas meu discurso é grito e pedradas. Voo distâncias. Estás donde encontras meu coração. Mais triste estou, mas ninguém volta perdoando. Consegui um dia a discutir sobre o planejamento de uma comunidade que educam pessoas que já não existem. Quebrei os pratos com o sistema, briguei, bebi, bati, chutei quem disse fica quieto aí. Faltava um tempo diferente e que distante se sentisse gente por estar com sorrisos a comunicar-se. Rastreando monstruosas significações. Caindo devagar em ritmos e acelerações. Fui olhar minha passagem e embarquei para New Orleans. Fiquei sonhando com minha guitarra a estrada muda, e o plasma de todo mundo. América em sacudir razão de prosseguir em movimento. Sexta-feira, manhã chimarrão e reunião.
Reparei meu cérebro numa boa e deixei de lado o que não servia.
Estou calmo e com coração aberto. As coisas que deixaram de existir como a força de encontrar amor e o asfalto que não percorri.
Quanta coisa escrita com minha destemida timidez, despedidas em guardanapos de papel, a música que me ensina a andar de rua em rua em caminhar de verdade. Deixa pra lá o dia em que juntos martelamos o muro. Discuta sobre suas mentiras comunique-se de verdade. Com quatro paras onze e que mundo queres pra ti. Vivendo sobre o Galaxie ultrapassado. Bombardeio de trovoadas em música de 70 e poucos. Sim ela está comigo, sim. Diz que em longas manhãs com frio de vinho o tempo mostra sua verdadeira cara de felicidade pra qualquer uma. E você é meu amor e gosto do jeito que te moves por todos lados como uma discreta sereia. E você é meu amor e digo isso sim. Volta tarde e tu és pequena pra dizer-me espero que venhas porque vou te esquecer. Quero saber meu futuro. Vou dizer tudo que penso, comendo peixe frito e tomando vinho tinto. Quantas línguas pra falar como te procuro e quero-a aqui. Numa casualidade estrelar ter seu amor enfim. Estou perdido no caminho do amor sei que estou perto de conhecer-te. Fruto de um grande sonho adolescente, dia em gramas verdes de Fevereiro. Grunhidos de fuligem e oxidação faz as amígdalas mais quentes que o verão. Muito fora da realidade para ter segurança no saltar dos sonhos. França em capítulos de segredos femininos como suave amor com vinhos tranquilos.

Sem


O silêncio e a solidão eram minhas companhias. Passam meus olhos pelas ruas das cidades que percorro. Nada vazio tudo cheio, garrafas, cabeças e saco. Os sentimentos transformando-se em acções. As distâncias que se pode alcançar. Endereçada para você. Como definir a vida que se leva? Que ato representa no teu emprego? Mostre-me sua máscara mais sensível? Qual o sentimento que mais gostas de experimentar?
Não diga nada, experimente usar o corpo apenas para transmitir o que lhe fala a vida das coisas que insistem em se repetir. E os dias passavam com as mutações do tempo. Indiferença, aprofundamento do sistema sentimental de defesa. Qual a validade que das para as coisas que aparecem na sua frente? E antes que qualquer coisa forçasse-me a desviar o meu pensamento, via teu rosto através de seus movimentos e palavras que usastes para definir nosso amor. Antes de disparar o alarme de seu coração as ondas quebravam mais lentamente. O que se há de fazer quando o que tem que acontecer acontece? E dois candeeiros brilhavam dentro do olhar daquela mulher. Réplica de uma verdadeira existência. Doravante a lua sobrevoa sua rua. Iludido com os presentes estrelares na forma dos olhos caramelos da índia. Coisas como o sol entrando através da cortina e você sorrindo com satisfação do seu próprio movimento de sobe e baixa. Coisas como seu olhar de espanto ao ver meu sorriso maldoso. Coisas como enfrentar bruxas e fazê-las sapatear nas suas próprias imaginações. Coisas como olhar para a ponta do cigarro ao acende-lo. Coisas que disse, do modo como te beijei, como te seduzi, da memória como te amei. Tudo que fazes, fizestes, tudo que diz e o que és. Coisas como a vida, o que se passa e o que se importa. Estive com saudades de uma garota que conheci no verão. Caminhando dentro do sono, a TV fora do ar como pano de fundo, escrevi teus vinte anos. Enquanto colhias doces aromas desconhecidos e o relógio marcava as horas. Es de flete estava escrito na carroça com algumas letras viradas. Fixamente vi os olhos de Sophia, mas já ia longe a verdadeira realidade daquelas horas. E o sol apareceu e desapareceu no mesmo instante que anoitecia. Encenar a loucura de todos os amores fica desperta para que olhe o que sei e aprecie alguns movimentos que te cairão bem. Silos refletem a luz na beira da estrada e tudo não passou. O passado não diminuiu com o tempo e não saiu do nada. Esperando a volta do vento sul. Olho lá para o fundo do céu a procura de teu sonho dourado. Rejeitei o que tinha que fazer por conta de alguns tragos e trocados. Digo que a bebida faz-me feliz e ainda sempre procuro a felicidade. Nada de surpresas era um estúpido estilo de viver. Atravessei alguns metros da avenida e só depois fui dar-me conta que havia amanhecido. Perna é o que sempre me sustentou. E como tempo testo a existência dos seres. E realmente se não fosse a música, diria que a completa solidão que me encontro seria a própria morte. Mas a morte conhece-me tanto quanto a solidão. Visões de mistérios que ainda não decifrei imobilizarão meus sentidos e anularão minha vida. Córregos de mortos vivos desfilam pela América. Todos com seus sofrimentos mascarados pelo consumo. Desejos e sentidos, a razão embalsada na falta de razão. Comecei a anotar o que me fazia falta e até terminar de escrever não escrevi nenhuma vez você. Sinto Saturno chegar e tentar ceifar o que lhe é de direito.Virei o sul pelo avesso dando voltas como um cão ao se deitar, por fim descobri que o lugar era por onde não tinha procurado. Sempre senti nesta vida a sistemática do tempo e ainda assim poderá ser perdido. Outros coloridos dias de cinza e azul mancharão as telas do céu e do ar. Nada do que nada de uma noite não passada. E foi uma e duas e não muito mais. Reclusão ou vida fria? Um dia teria de entrar em meu passado e vai ser hoje que nem vindo vitória estaria mentindo. Não é por nada e sim porque mudei. Foi pontos e mais pontos para você sem eu desistir e não sou nenhum merda pra não andar de carro. Estranhei o caminho na escuridão da noite e segui meus passos com minhas calças de encontro ao vento. Uma noite e o que espero se uma música a tocar mata várias vezes mais que tua falta. Difícil entender? Coisa muito rara as coxas de uma deusa que está a me esperar. Não ando atrás, tem que vir a mim. Tudo pra mim é das coisas que quero, tudo pra mim resulta de que meu corpo sincronizado de emoções. Existem coisas que não se pode duvidar e reestruturação não é coisa de se flagrar. Estou apresentando a força de uma desilusão. Coisa muito feia, coisa defeituosa, coisa de você. “Nóis vamu e não perduamu”. Defeituoso no estúdio e bem na rua e agora são. Desvio o tempo e quero horrorizar e não tenho tempo de me concentrar, vivo nem. Estou ficando velho, mas decididamente não morto. Corvos e difusão de vermes e eu bem debaixo de todas merdas porque em vez de correr na rua, invento que sou escritor também. Não falta muito e eu vou terminar de escrever esta folha de merda. Quanto sorriso quer para esta noite?
Dela é a vida! Tchau e puta que o pariu, que felicidade. E isso e muito mais te passou na cabeça figura estranha. Não quero mais nada além da morte e pra que ficaria aqui nesta xoxota seca. Mas as alturas me convencem e eu sigo lá estourando, espírito de pipocas no jantar. Rezam as primeiras e não cessam de cantar o foderam-se. Desgraçado nunca é tempo ideal para tua cara. Nunca vou parar de existir nem mesmo um tornado estraçalhará minha vida, desgraça de seguir vivendo incontroláveis paixões. E as emoções ferviam no princípio de Dezembro. E amanheceu com o barulho da chuva, anoiteceu e tudo ficou mais claro e brilhante por causa das luzes reflectidas nas poças. Onze e cinco e tudo bem, estivesse onde estivesse estava com ela na cabeça. E pensando no tudo como era e foi ficar assim, rastejei, mas sempre sobrevivi. A vida surge fácil para saber vive-la. Antes de amanhecer os pássaros começaram a cantar e a vida corre plena no começo do verão. Imperativo afirmativo mostra-me como lhes fazer calar. Solenes cores que a sombra escurece e quebra, diga para que lado fica a rotação? Ninguém ouviu. Talvez numa Terça, mas não pintou e não pintou. As brigas de amor, não falaram muito sério para não cortar as esperanças que estavam por um fio. Se alguma coisa te fala tanto quanto o tempo, te peço, espera até Fevereiro voltar e pensa o que vai acontecer no teu mundinho. Voltou os sonhos nas nuvens, do céu nublado de azul profundo, voltou a segurança de o que vier deixa na minha, surpreender a solução dormindo ligeiro para em seguida acordar. As cortinas mais uma vez fecharam-se para o público e se abriram para os artistas. Nada ficou tão escuro como o tempo naquela tarde, voavam jornais, folhas, copos e borrachas garrafas de vinho. Putas que gostam de festas estraçalhantes mostrem seus peitos e venham até mim. Esqueçam tudo o que não produz satisfação num Carnaval muito louco. Bebam meu hálito de cerveja e a alegria como sentido da razão. A noite é para os amantes da noite, queiram pegar as situações mais intensas do fundo de suas almas e dar-lhes o formato, vestir a roupa do real. As lembranças falam uma com as outras. Vê outros tempos surgindo entre suas têmporas, escalando paredões sem surpresas. Fogem as folhas do fim do outono, vai bobagem, diz a ela para depois encontrar os momentos de delícia e gozo. Sem atrasos e mentiras ela exigiu do futuro amante. Qual então a surpresa da menina quando depois de cinco anos ele voltou e comeu e a segue comendo.