sábado, 10 de abril de 2010

Dez de Abril

Hoje foi um dia ótimo, ensolarado e de temperatura amena em Porto Alegre.
Comecei a acordar em suaves prestações, tomei café e desci com o Davi e o mate pra pracinha.
Conversei com amigos e me preparei para fazer minha corrida. Corri 15km em 1h17'14". Fiz uns alongamentos na volta, tomei banho, almocei e tentei dormir novamente sem sucesso. Pois já eram 15:30hs e o Davi estava na maior pilha, como ele mesmo diz: - Estou Chato! Isso acontece quando ele esta com sono e não quer dormir. Peguei o carrinho e saí rumo a Redenção, não demorou muito pra ele cair no sono no balanço do carrinho, caminhei mais de meia hora com sono e com sede e minhas pernas doloridas. Cheguei em casa e a Cíntia com sua barriga de cinco meses me olharam com aquele jeito. Estacionei o carrinho junto a janela e fiquei vendo TV com ela. Não demorou quase nada para mudarmos de interesse. Depois fiz um mate, o Davi tomou banho. Foi quando a Cíntia teve o desejo de comer uma Sopa de Capeletti. Fui no Super comprar os ingredientes e não resisti a tentação de comprar um Castel Pujol Cabernet Sauvignon 2007. Enquanto a Cíntia olhava a novela eu e o Davi nos divertíamos na cozinha. Ele como aprendiz de cozinheiro teve uma aula de como a chuva caí, evaporação, gotículas na tampa da panela. Ampulheta para ver o tempo de cozimento. Conversas sobre o Saci Pererê e como ele gosta de esconder objetos pois ele havia escondido o ralador. Jantamos, a Cíntia foi deitar, o Davi olha Cartoon e me pediu um Tetê. Eu escrevo isto enquanto tento dar um fim no vinho. E foi assim meu sábado, pois falta 3 minutos para acabar e o que pretendo é que o Davi durma para que eu fique zapiando até cair no sono também. Obrigado pelo dia de hoje. Com muito amor Claudio.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Meu pequeno aquário de Scott meus delírios é que nadam dentro, bebi tudo e o mar sedento.
Fluí na escuridão de um Tannat, "eu Tannat zia". Minha dor não dói em sua estrada.
Assim estou aos 37 anos concretos e liquidados. Distância urbana, esquinas e fulanas.
Minha franja voa e não caí. Nas espelhadas luzes que esgrimam as lágrimas que rolam em teu rosto. Pulam as almas de teu corpo. Vinho morto "em dói desço". Luar encolha, foi tua escolha
ligar pra mim. Foi numa noite destas que te vi. A fada verde veio batendo suas luzes de colibri.